RESUMO: LIVRO 4 - CAP. 57
PARTE XI – PAS DU TOUT
Capítulo
57
Um sorriso desfeito
Jamie,
Claire e Ian estão em um vilarejo Moicano negociando o resgate de Roger.
Jamie
é Ian estão há 3 dias conversando com o sachem Duas Lanças que enfim concorda
em levar a proposta do resgate, ser pago com uísque, para o conselho que
decidirá o destino de Roger. Enquanto Claire fica com as mulheres que são educadas,
porém distantes com ela.
Como
a negociação envolve uísque os índios estão cautelosos e o sucesso é incerto,
os mais novos são a favor e os mais velhos são contra com medo dos danos que a
bebida pode trazer ao ser consumida.
Ian
se sai muito bem como espião, se socializando e faz amizade com uma Índia, a
quem chama de Emily, que o deixa a par das conversas no vilarejo.
Fica
se sabendo que algumas índias se sentem atraídas por Roger e que gostariam de
sua adoção pela tribo, mas os homens não.
Claire
pergunta a Jamie se ele mencionou a Opala aos moicanos e Jamie conta que eles
ficaram muito bravos e temerosos ao ponto que achou até que o feririam, mas não
o fizeram, quando a mostrou e que o Líder de guerra como ele a conseguiu.
Jamie
dá a Opala a Claire e diz para ficar com ela, mas não a mostrar a ninguém. A
protegeria pois os índios não ousaram tocá-la enquanto segurava a pedra.
Claire
pergunta se Jamie acha que ela corria perigo e Jamie diz: “- Não sei Sassenach.
Só sei que já fui caçador e já fui caçado.” (GABALDON, 2018, p. 749) sente algo
muito estranho está acontecendo no vilarejo.
Ian
se junta a eles e concorda com o tio, mas que Emily nada fala a respeito.
Jamie
nota que Emily parece gostar de Ian e ele confessa que é recíproco.
Desconversa
e diz que Emily propôs que fizessem uma degustação do uísque, que poderia fazer
com que o conselho pendesse a favor deles.
Jamie
concorda e Ian diz que a Ceilidh ( degustação) será realizada na casa da tia de
Emily: a uma velha senhora chamada Tewaktenyonh, que é a MULHER BONITA do
vilarejo, assim se chama a mulher de influência que tem o poder de decidir o
que era feito dos cativos. O termo não tem nada a ver com a aparência física.
O
Ceilidh começa ao anoitecer e foram convidados os membros mais proeminentes do
conselho entre outros. Numa fogueira central ficavam os homens e em periféricas,
as mulheres que não participam da degustação.
Claire
senta-se numa das fogueiras periféricas e observa Jamie e Ian na principal.
Claire
vê um menino se aproximar e sentar próximo a mãe com uma atitude de dor, perto
de onde estava. O menino tinha deslocado o ombro e Claire tenta ajudá-lo, mas é
repelida pela mãe. Inspirada Claire tira o amuleto que Nayawenne deu a ela e o
mostra para a mulher, que reconhece o que é. Abrindo-o Claire tira uma safira,
a pedra destemida, e a coloca na mão sã do menino. Sempre sorrindo diz que é
uma feiticeira, que aquilo é um remédio e pede para ele confiar nela.
Numa
fogueira mais distante se encontra Tewaktenyonh, as mulheres olham para ela que
consente, e a mãe permite que Claire trate o menino. O que faz com sucesso.
Enquanto
isso, as festividades correm soltas na fogueira principal com cantoria e tudo
indo bem.
Sentindo
se observada, Claire encontra o olhar fixo da velha senhora nela e nesse
instante manda a neta chamá-la, em inglês, para espanto de Claire, para
conversar.
Com
a menina servindo como intérprete a senhora pede a Claire que mostre o “remédio”
a safira, pergunta se ela era a esposa do matador de urso e Claire diz que sim
e que os tuscaroras a chamavam de Corvo Branco. A senhora devolve a safira e
pergunta pela outra pedra. Claire mostra a Opala e a senhora a observa, mas não
a toca, ficando toda arrepiada.
Pergunta
como a conseguiu e Claire diz que apareceu num sonho.
A
senhora então começa a fazer um ritual, cantando e joga algo no fogo que libera
fumaça com cheiro de tabaco. Então pede para Claire descrever o sonho.
Claire
o descreve da melhor maneira possível e fala da tempestade, do refúgio, do
crânio enterrado com a pedra, da luz na montanha e do homem com o rosto pintado
de preto. Responde às perguntas de como estava vestido e descreve as pinturas
no corpo e rosto.
A
senhora segurando as contas de seu ombro, sinal de juramento sagrado, conta a
respeito de Tawineonawira - DENTE DE LONTRA - que chegou do norte com uma fala estranha,
mas compreensível, durante o Festival do Milho Verde. Não disse de que tribo,
apenas do clã que pertencia: Tartaruga. Apesar de bonito as mulheres tinham
medo dele, mas os homens logo fizeram amizade. Ele era selvagem, corajoso, bom
caçador e guerreiro. Mas só falava de guerra. Queria que os iroqueses se
unissem e que afastassem os O’seronni (brancos) e os mateassem antes que fosse
tarde demais. Ele sabia de coisas: que os ingleses e os franceses brigariam
entre si e pediriam a ajuda deles e essa era a chance de dizimar todos os
brancos.
Os
irmãos da senhora eram o sachem e o líder de guerra da tribo e disseram que
aquilo era besteira e que não iriam para guerra. Os jovens o ouviam, mas os
velhos o olhavam com desconfiança.
A
Senhora conversa com Dente de Lontra e tenta dissuadi-lo de seus propósitos de guerra,
mas nada o faziam desistir. Só o fazia ficar mais irado. Um dia ele fez a dança
de guerra, se pintou e gritou pelo vilarejo, acertou com o tacape árvore de
guerra e conclamou os guerreiros a ir com ele pegar cavalos e saquear os shawnees,
vários jovens o seguem. Ele retorna com cavalos e escalpes de brancos o que
enfureceu os irmãos da senhora pois aquilo traria os soldados do forte atrás de
vingança e Dente de Lontra os enfrenta e diz que é exatamente o que ele queria:
iniciar uma guerra.
Como
ninguém consegue impedi-lo de fazer o que queria e ele tinham o apoio dos jovens.
O sachem chama o Grande Tartaruga para aconselhá-lo, e o veredicto foi que
Dente de Lontra teria que partir, o que o enfureceu ainda mais e ficou gritando
pelo vilarejo, gritou durante dois dias sem comer ou dormir, falando coisas
horríveis. Partia, se escondia na floresta e retornava várias vezes. Ao ponto
deles concluírem que ele estava possuído por um espírito maligno.
O
chefe de guerra decide que ou ele parte de vez ou eles terão que matá-lo. Ele
não parte. Então eles o prendem no poste o torturam e o deixam lá a noite. Ele
foge e os moicanos o perseguem achando que seria fácil pegá-lo, mas não é.
Finalmente o capturam e ele os encara bravamente e fala mesmo sendo espancado
até a morte: “Vocês serão esquecidos, as nações de iroqueses não mais
existirão. Ninguém contará suas histórias. Tudo o que vocês são e já foram será
perdido.” (GABALDON, 2018, p. 758)
Mesmo
morto a voz de Dente de Lontra perseguia os guerreiros. Assim o chefe de guerra
mana cortar a cabeça dele e enterra lá bem longe, ficando a cargo do marido da
Senhora essa tarefa corajosa. Que assim o fez. Calando a voz.
Claire
então pergunta se a Opala pertencia à Dente de Lontra, que responde que sim, a
chamava de seu Tika-Ba e pergunta se era uma palavra inglesa, ao que Claire
nega.
A
Senhora questionou Claire pq ele falou com ela e lhe deu a pedra. Claire diz
não saber e a velha a olha com severidade, então Claire diz que talvez ela
tenha sido da mesma família.
A
senhora fica surpresa e diz a Claire que ele a mandou para que ela ouvisse a
história, para não ser esquecido.
Quando
Claire retorna para casa onde estava hospedada, vê o grupo da degustação, o
chão está cheio de corpos roncando e o barril vazio.
Jamie
a aguarda do lado de fora da casa e Claire diz que parecia ter se divertido e
pergunta se houve algum progresso, ao que ele responde que sim, já que não houve
problemas no Ceilidh eles talvez se disponham a negociar. Jamie pergunta sobre
a Opala e ela diz que contará tudo a ele lá dentro.
Sobre
o homem chamado Dente de Lontra que tinha ido criar guerra, salvar uma nação,
com dentes prateados. Sim, ela abria o que era Tika-Ba. Sua passagem de volta
não usada. Legado de Claire.
Resumo feito pela nossa Sassenach Cláudia Helena
😍
Fonte:
GABALDON, Diana. Um sorriso desfeito. In: GABALDON, Diana. Outlander: os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.57.
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