RESUMO: LIVRO 4 - CAP. 49
PARTE X – RELAÇÕES ABALADAS
Capítulo
49
Escolhas
Novembro
de 1769
Claire
procura na caixa de Daniel Rawlings algo que sirva para seus propósitos.
Encontra um bisturi de lâmina curva. Depois pega uma raiz que estava sobre a
mesa - apesar das dificuldades da época do ano encontrara e tinha certeza de
que era Cohosh-azul. Meditando sobre outras ervas europeia que conhecia e não
estavam disponíveis como heléboro e absinto, ela pergunta alto sobre quem
produziria absinto na Carolina do Norte. Quando vem a inesperada resposta de
que não conhecem ninguém que faça isso, ela se sobressalta e se fere
acidentalmente no polegar.
Jamie
chegou sem que ela visse, mas sem o propósito de assustá-la. Ele ficou
preocupado com o corte e a ajuda a cuidar do ferimento. Ele chama o bisturi de
“faquinha” e pergunta o que ela fazia com ele. Ela mostra a raiz que iria
fatiar.
Jamie
percebe que a esposa está diferente e a questiona: “Parece que eu surpreendi
você prestes a cometer um assassinato.” (GABALDON, 2018, p. 682)
Ela
decide que deve contar a ele suas intenções, pois de fato não consegue
esconder. No diálogo entre o casal fica implícito que Claire está disposta a
ajudar a filha a fazer um aborto, caso ela queira. Ela enumera os diversos
riscos do uso da erva: convulsões, danos cerebrais, hemorragias.
Jamie
pergunta se Claire já havia feito isso antes. E diante da negativa ele afirma
que sabia que ela não seria capaz de matar. “- Eu sou. Já matei.” (GABALDON,
2018, p. 683) e o lembra de Graham Menzies. Mas Jamie não acha que seja uma
situação equivalente, mas talvez uma obrigação. E então o escocês a faz
recordar de Rupert (Livro 2) que, irremediavelmente ferido em batalha, pediu
para que Dougal apressasse sua morte.
Claire
começa a chorar, transtornada com a situação. Brianna pode morrer no
procedimento.
Jamie
então questiona como ela pode pensar no aborto, diante de tanto risco. E Claire
explica sobre os conflitos da maternidade em caso de abusos, e questiona Jamie
se ele não correria o risco caso houvesse algo para ser cortado dele mesmo na
situação com Black Jack.
“-
Claire, esse bebê tem o meu sangue!” (GABALDON, 2018, p. 684)
E
então discutem sobre a necessidade do procedimento. Jamie fala que, diferente
das mulheres do Hopital de Anges (livro 2), Brianna tem alguém por ela e que
ele vai protegê-la junto com seu filho.
Claire
argumenta que caso o bebê nasça, Brianna não poderá mais voltar pelas pedras. E
então fica claro que Jamie deseja que a filha fique e que quer muito ter um
neto. Claire sofre com a possibilidade de causar dano à própria filha e deseja
a compreensão que Jamie não consegue dar, pois ele a culpa pela ideia do
procedimento, sem compreender que ela quer apenas que a filha tenha uma opção.
Ela
vai até ele e o abraça em busca de reconciliação e conforto. Mas ele a julgou
com frieza: “- Você valoriza demais o seu poder, não?” (GABALDON, 2018, p. 685)
Jamie
agarrou bruscamente seu punho e o sangue escorria pelo braço da esposa. E após
discutirem, Jamie sussurra “por favor” para Claire. E vai embora.
Claire
sai para se acalmar. Ela observa o tempo. Em um mês a neve cairia e eles
ficariam presos nas cordilheiras. Ela considera levar a filha para Cross Creek,
perto da civilização. Mas observa que os médicos da época em nada poderiam
ajudar e apenas oferecem mais perigos.
Sozinha
ela se pergunta o que o marido quisera dizer com o “por favor”. Ao longo de sua
experiência diante do sofrimento de mães de filhos indesejados, Claire não
considerava o aborto um assassinato, mas um “homicídio justificável, realizado
em autodefesa desesperada”. Porém nunca conseguiu realizar. Sempre indicava
para outros colegas, as pacientes que desejavam abortar. Mas agora sabia que
teria que fazê-lo.
Avaliou
os instrumentos médicos de sua caixa, e não havia o necessário, mas ela daria
um jeito, usando material improvisado como uma de suas agulhas de tricô de
marfim, sem ponta. E teria que ser feito imediatamente, pois a filha já estava
no 3o mês de gestação. E além de tudo não ficaria bem com Jamie enquanto
durasse aquela indecisão.
Brianna
e Lizzie foram à casa de Fergus, onde a criada ficaria para ajudar Marsali com
o filho e os afazeres que Fergus não conseguia executar sozinho e precisava da
esposa - Claire observa que Marsali, com apenas 18 anos, conseguia dar conta
de seus compromissos com “tenacidade e estilo”, porém acabava sendo muito pesado para
ela.
Na
ausência de Lizzie, Ian e Jamie, Claire planeja perguntar para Brianna se ela deseja
fazer o aborto.
Claire
encontra a filha e elas conversam sobre o assunto. Brianna revela que havia
pensado nessa hipótese (de interromper a gravidez). A mãe explica os riscos e
como o procedimento será feito: cirurgicamente e com dor, pois dispõe apenas de
uísque.
Brianna
pergunta a mãe se ela a teria abortado, pois já havia dito que a odiou na
gravidez. Claire fica desesperada, pois realmente havia dito isso quando contou
sobre Jamie e tenta explicar o contexto da guerra, do sofrimento, de ter
deixado Jamie. Mas fala do ponto principal: Claire amava o pai da criança que
estava no seu ventre.
Então
elas conversam sobre a possibilidade do bebê ser de Roger. E conversam sobre o
processo de crescimento do bebê no ventre. E que Brianna sentiu a implantação
do bebê no útero e percebeu que não estava sozinha, mesmo antes de saber da
gravidez, indicando que não quer desejar um aborto...
Claire
entende a ligação da filha com o bebê e lembra de quando esteve grávida de
Faith e de Brianna. Depois se certifica de que Brianna saiba de seu amor por
ela, e não pense que não foi amada e desejada. Mas a filha diz que sempre soube
que era amada. “- Desde o começo.” (GABALDON, 2018, p. 689)
Resumo feito pela nossa Sassenach Milena
😍
Fonte:
GABALDON, Diana. Escolhas. In: GABALDON, Diana. Outlander: os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.49.
Que situação...
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