RESUMO: LIVRO 4 - CAP. 17

 

PARTE VI – JE T’AIME

Capítulo 17

Em casa para as festas 


 

 

Inverness, Escócia, 23 de novembro de 1969

 

O capítulo começa com Roger na casa paroquial em meio aos livros do reverendo que ele estava separando para dar vários destinos, já que Fiona iria se mudar para aquela casa depois que se casasse. Ele estava esperando a hora certa para pegar Brianna na estação de trem e pensou que teria sido muito bom se o reverendo e a Sra. Graham tivessem conhecido ela. E lembrou uma conversa que teve com eles na juventude sobre como saber se estamos apaixonados..., mas agora ele sabia que estava apaixonado por Brianna desde o primeiro momento que a viu, mas ele não sabia se ela sentia o mesmo por ele.

 

24 de dezembro de 1969

 

Fiona está dando instruções para Roger de como fazer a refeição de Natal. Roger disse para ela não se preocupar e que eles não queriam ir com ela e seu noivo, que já estava impaciente no carro esperando por ela. Antes de ir embora, Fiona deu um beijo em Roger.

Brianna aparece na porta e pergunta o que ele estava fazendo ali no frio. Ele diz que estava se despedindo de Fiona. Eles decidem fazer sanduíches para o almoço.... Após o "almoço" retornaram à sala de estudos e continuam a separação dos livros do reverendo. Muitas caixas estavam espalhadas pelo chão, cheia de livros já separados. Roger se sentia ao mesmo tempo feliz - por estar quase terminando o trabalho; e triste, por ver o escritório quase vazio. Havia também um quadrado de papel preso à cortiça que seria tirado por último... Brianna entregou um livro autografado à Roger e ele se deu conta de que era do pai dela e perguntou se ela não queria ficar com ele. Brianna abriu a folha de rosto de outro livro e leu: "os tempos mudam, e nós com eles" (GABALDON, 2018, p. 278), assinado por seu pai, F.W. Randall. Como Roger não quis o livro, ela o guardou na sua caixa.

Brianna pergunta se Roger se ele não sentirá falta do lugar e ele diz que sim, mas também diz que não pode viver ali para sempre já que a casa não é dele, é da Igreja. Mas o novo pastor não a quer e por isso Fiona vai alugar junto com Ernie, seu noivo. Após terminar as separações, Brianna se dá conta de que o reverendo tem tantos livros como seu pai e sua mãe e diz que vai ser difícil separar os livros deles sozinha. E então Roger se dá conta de que o que a está afligindo ela é o fato dela vender a casa onde nasceu.

Roger perguntou se ela não ia se casar e ter filhos, o que ela assentiu. Então, em um impulso, Roger a beijou de repente. Brianna falou que eles tinham que acabar de fazer tudo e Roger a beijou de novo, mais lentamente, apreciando o momento. E começou a pensar em como seria bom possuir ela ali mesmo.... Mas bateram na porta... Era MacBeth, o carteiro, que conseguiu ver o que acontecia dentro da casa porque tinha uma janela que cobria do chão ao teto....

O carteiro podia ter colocado a carta na caixa dos correios, mas preferiu entregá-la à Brianna (a carta era para ela) porque achou que poderia ser importante. MacBeth perguntou à Brianna se ela estava visitando e se só tinham os dois na casa... Brianna disse que o "Tio Angus" (um scottish terrier de pelúcia) também estava lá.... Roger leu a carta que Brianna recebeu e viu que era da universidade, dizendo que a referência que ela queria só poderia ser conseguida em Edimburgo.... Roger então pergunta porque ela não falou nada que estava procurando Jamie, pois ele poderia ter ajudado...

Eles foram para cozinha e enquanto Roger bebia whisky e Brianna chá (apesar de não gostar), ela confessou a Roger que queria saber mais sobre Jamie, mas não achava isso certo, porque afinal ela teve um outro pai, Frank Randall. E ela se sentiu culpada de procurar pelo pai quando viu os livros de Frank na sua frente. E Roger diz que não é errado ela ficar curiosa sobre o seu "outro pai" e confessa que quando era pequeno, inventava histórias do pai para os colegas da escola. E que depois de um tempo, o reverendo começou a contar histórias reais sobre o pai de Roger.

A essa altura, Brianna já tomava o chá misturado com whisky. Roger pergunta se ela sente falta de Claire e Brianna diz que sim. Que tentou pensar que a mãe tinha partido em uma viagem ou que ela havia morrido, mas não conseguia... Porque, apesar de saber que nunca mais a veria ela sabe que a mãe não morreu e que foi ela própria que encorajou a mãe a voltar para o passado. Ao mesmo tempo que ela sabe que precisa saber se a mãe está bem e feliz, ela tem medo do que possa descobrir. Roger diz que vai ajudá-la e fala para ela ir dormir um pouco.

Roger então, trabalha sozinho por um tempo e deixou a panela de sopa de frango no fogo.... Ele retornou para o escritório vazio e viu que era hora de seguir adiante e tirou a folha amarelada da cortiça.... Que era sua árvore genealógica... Ele estava pensando em adotar seu sobrenome verdadeiro: MacKenzie. Olhando a árvore genealógica, ele parou no filho bastardo de Dougal MacKenzie e Geillis Duncan. E ele se questiona se a sua habilidade de passar pelas pedras foi herdado dela. Ele guardou o quadro na caixa e subiu as escadas.... E parou. Ele viu Brianna só de toalha no meio do corredor e chegou perto dela, que se virou e se encostou em uma janela, esperando ele vir até ela.  Quando a toalha da cabeça de Brianna caiu, Roger imaginou que ela era uma Kelpie. 

Brianna colocou as mãos ao redor do pescoço de Roger, eles começaram a se beijar, e quando Roger tocou as nádegas de Brianna, os dois caíram no chão. Roger "partiu para cima dela" e de repente, com muito esforço, ele parou. Ela pediu para ele continuar, mas ele disse que não queria continuar desse jeito com ela.  E de repente, sentiram cheiro de leite quente vindo da cozinha... Roger correu para apagar o fogo enquanto Brianna se colocava uma roupa. Enquanto limpava o fogão, Roger se repreendia por ter quase feito algo com Brianna. E achou melhor jantarem no Pub, passear perto do rio e acompanhá-la na missa de Natal. Depois disso - ele pensou - ele faria a pergunta, e tudo ficaria certo e então... A noite seria longa... Ele saiu da cozinha, mas deixou o gás aceso....

 

  • Sobre o que é um KELPIE

 Kelpie, ou kelpie aquático, é um espírito aquático que muda de forma e habita os lagos e piscinas da Escócia. É uma lenda celta; no entanto, existem análogos em outras culturas. Geralmente é descrito como uma criatura parecida com um cavalo negro, capaz de adotar a forma humana. Alguns relatos afirmam que o kelpie retém seus cascos quando aparece como um humano, levando à sua associação com a idéia cristã de Satanás, conforme aludido por Robert Burns em seu poema de 1786 "Address to the Devil".

Quase todo corpo de água considerável na Escócia tem uma história de kelpie associada, mas a mais amplamente relatada é a do Lago Ness. Paralelos ao pescoço germânico geral ou nixie e o bäckahäst escandinavo foram observados. Mais amplamente, o wihwin da América Central e o bunyip australiano têm sido vistos como contrapartes.

A origem da crença em cavalos de água malévolos foi proposta como originada em sacrifícios humanos outrora feito para apaziguar os deuses associados à água, mas as narrativas sobre o kelpie também serviam a um propósito prático de manter as crianças longe de perigosas extensões de água e alertar as jovens para serem cautelosas com belos estranhos.

Os kelpies foram retratados em suas várias formas na arte e na literatura, incluindo recentemente como duas esculturas de aço de 30 metros de altura em Falkirk, The Kelpies, concluídas em outubro de 2013.

 

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Kelpie


Resumo feito pela nossa Ex-Sassenach Cláudia Falci

 Fonte: 

GABALDON, Diana. Em casa para as festas. In: GABALDON, Diana. Outlander: os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.17.


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