RESUMO: LIVRO 4 - CAP. 33

 

PARTE VIII – BEAUCOUP

Capítulo 33

Solstício de Verão

 

 

 

Era a noite do solstício de verão, a caminho do círculo de pedras, Roger já pode senti-las antes de vê-las e conclui que Claire e Geillis estavam certas, a data importava, em visitas anteriores eram misteriosas, mas silenciosas.

Ao chegarem no topo do monte, Roger percebe que Fiona está com medo, e diz que ela não precisa ficar com ele, mas ela reforça que não está com medo por ela.

Fiona entrou no círculo e não deixou que Roger a acompanhasse nem que a observasse, Fiona tinha uma sacola, certamente eram de itens para a cerimônia, questionada por Roger, ela que não era da conta dele.

O murmúrio vindo das pedras incomodava Roger e ele se certificou que Fiona não ouvia, para ter certeza de que ela estaria segura antes de ajudá-lo, ele queria estar certo de que apenas quem ouvisse as pedras poderia atravessá-las, ele nunca se perdoaria se algo acontecesse com Fiona, embora ela já tenha entrado no círculo muitas vezes durante os festivais e nada acontecera.

Roger não se conteve e espiando viu uma chama queimando e Fiona cantando e pensou que homens poderiam sim atravessar se isso fosse uma habilidade genética. Claire viajou, Brianna sua filha viajou e ele era descendente da bruxa Geillis.

O murmúrio continuava a incomodar muito Roger e pensou se o canto de Fiona deixou pior ou se era apenas sua imaginação. O historiador passa a ter dúvidas sobre o que havia no caderno de Geillis, ele não faria nenhum sacrifício e fica impaciente pela demora de Fiona. Como distração Roger observa o medalhão de sua mãe que carregava com ele e começa a pensar se seria possível ele partir para encontrar sua história, assim como Brianna havia partido para encontrar o pai.

Fiona finalmente aparece e o leva para dentro do círculo dizendo algo, mas ele não podia ouvir, o barulho tornou-se insuportável, em um momento Roger curvou-se, beijou Fiona pediu para que não dissesse nada ao marido e atravessou a pedra.

Roger sentiu um cheiro de queimado, havia estrelas no céu, sentia-se sem corpo, mente livre, de repente percebeu que voltou a ter corpo e que doía, quando escutou o grito de Fiona: ROGER!! O historiador descreve um misto de sensações, e Fiona fica aliviada que ele acordara e explica que Roger tinha ido, escutou uma explosão e o viu deitado no círculo com o casaco em chamas que Fiona o apagou com a garrafa térmica.

Nesta explosão, Roger acabou se queimando, havia um ferimento em seu peito e percebe que o medalhão que carregava havia sumido. Fiona o questiona o que aconteceu e Roger diz que não sabia, após um momento de concentração e tudo ficou claro, não havia uma cena, mas sim a imagem de seu pai, sem som, sem toque, ele apenas sentiu. Roger disse estava pensando em seu pai quando passou pela pedra, que poderia encontrá-lo, se desse certo.

Fiona pergunta se ele o encontrou, e Roger diz que sentiu, não o viu, mas que o tinha conhecido, que era difícil de explicar, então ele sentiu uma explosão uma força o empurrou e ele agradece Fiona por ter salvo ele de não morrer queimado. Ela então começa a pensar no que tinha no caderno, sobre que podia haver a proteção de pedras preciosas, que tinham algumas pedrinhas no medalhão de Roger, e foi isso que o salvou e que as pessoas que não sobreviveram, morreram queimadas.

Roger questiona a razão de Fiona não falar o nome de Geillis e ela diz que não se deve chamar algo a menos que queira vê-la. O historiador diz que não chamou o nome do pai, mas que Claire disse que pensou no marido quando voltou, então se dá conta que está amanhecendo e que precisa tentar novamente atravessar e Fiona o tenta impedir dizendo que ele certamente morreria.

Roger afirma que sabe o que deu errado, e pede  para Fiona ir embora, que seu marido deve estar muito preocupado com ela, mas ela afirma que ele estava pescando e voltaria apenas em alguns dias e impaciente quer saber o que porque Roger estava tão certo que desta funcionaria. O historiador tenta explicar que quando pensou no pai, pensou nele na época em que estavam, agradece Fiona imensamente, ela pega sua aliança de noivado que continha uma pedrinha e entrega para Roger para talvez ajuda-lo, ele não aceita, mas Fiona diz que tem seguro, seu marido era ótimo nisso.

Já não havia mais nada a ser dito, o murmúrio tornou-se constante novamente, Roger tocou o rosto de Fiona para se despedir e atravessou a pedra, ela sentiu um vento constante e claro do solstício de verão, esperou um tempo, desejou sorte para seu querido amigo e desceu o monte sem olhar para trás.


Resumo feito pela nossa Sassenach Juliana Apolinário

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 Fonte: 

GABALDON, Diana. Solstício de verão. In: GABALDON, Diana. Outlander: os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.33.


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