RESUMO: LIVRO 4 - CAP. 36

 


PARTE VIII – BEAUCOUP

Capítulo 36

Você não pode voltar para casa

 

 

 

Inverness, julho de 1769

 

Roger caminhava fascinado pela cidade de Inverness, tentava notar as poucas transformações em duzentos e poucos anos, como a metade das ruas presentes, ele podia reconhecer a rua que estava caminhando. Observava as lojas desconhecidas, a pequena igreja de pedra estava lá a Old High Church, notou a ausência da igreja de seu pai o reverendo, ainda não existia, assim como a casa paroquial que foi construída por volta dos anos 1900.

Analisava o tempo o frescor da umidade no ar, comparando com a fumaça de motor. Contemplou o rio Nesse que estava lá da mesma forma natural, cumprimentou a gaivota gorda que estava atravessando o rio. A casa grande de Mountgerald estava lá, lembrou da lenda local da fundação da casa, tinha sido construída sobre um cadáver, um sacrifício humano, acreditavam ser próspera e intacta por anos.

Com um olhar curioso de historiador, Roger pensou que essa construção fora recente, ele poderia saber exatamente o que havia acorrido, mas achou melhor seguir. Entrou no pub do porto com uma intuição que já tinha passado por isso antes, a porta e o cheiro de cerveja eram o mesmo, já o gosto da cerveja era muito forte e amargo com alto teor alcoólico, lembrou que Claire falava que o alcoolismo era normal à época.

Roger presenciou as negociações de capitães e mercadores que ocorriam no pub, um pouco distraído percebeu sem seguida que estavam fechando um contrato para as colônias, reconheceu o capitão do navio pelas vestimentas, entrevistando emigrantes para ir na viagem,  para quem não tinha condição de pagar podia viajar com um contrato de trabalho. Roger reparou uma família que estava sendo contratada, homem, esposa e filhos.

O capitão sugeriu que o marido vendesse as filhas, pois ninguém compraria uma mulher com muitos filhos. Toda essa situação mexeu com Roger, recordou o que conduzia o desespero de uma família para chegar de se separar dos próprios filhos. Tudo que ele leu e estudou não se comparava a dor e desesperança no rosto dessa mãe. Roger contou as moedas no bolso. Lembrou que Brianna estava seis meses a sua frente, tinha que encontrá-la o quanto antes. Pensou "- Primeiro, descubra para onde ela foi antes de se preocupar em chegar lá.” (GABALDON, 2018, p. 519)

Roger conseguiu entrar no escritório do capitão do porto, procurou os registros dos últimos navios com destino a América. Observou encantado a caligrafia arcaica e o papel novo dos registros, emocionado imaginou o papel envelhecendo, como ele era acostumado a ver. Acelerado com a procurar, ficou cansado lendo cada página, cada nome, não encontrou nenhuma senhora Randall e nem Fraser.

Em seguida, Roger foi se registrar para trabalhar na viagem como marinheiro, conversou com o capitão Bonnet no pub, durante a entrevista, Roger sentiu um arrepio percorrendo na nuca. Bonnet percebeu que Roger não era um homem do mar.


Resumo feito pela nossa Sassenach Juliana Dantas

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 Fonte: 

GABALDON, Diana. Você não pode voltar para casa. In: GABALDON, Diana. Outlander: os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.36.

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