RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 10
PARTE III – QUANDO ME TORNEI SEU
PRISIONEIRO
Capítulo
10
A
maldição da bruxa branca
No
início deste capítulo, Jamie estava molhado e com muito frio em uma cela úmida,
isolado dos demais presos enquanto aguardava a punição pela fuga da prisão.
Ficou imaginando qual seria seu castigo e pensou quer ser açoitado não seria
tão ruim quanto voltar a ficar acorrentado, embora temesse muito o açoite.
Rezou por algum tempo e dizia para si mesmo que havia cumprido sua palavra ao
major.
Jamie
lembrou-se da conversa com o andarilho moribundo, Duncan Kerr. Jamie o
reconheceu como um dos arrendatários de Colum Mackenzie e, em alguns momentos,
o velho doente também assemelhou a figura de Jamie como conhecido. O jovem
escocês procurou alertar Duncan informando-lhe que tudo o que disse seria
contado ao inglês – major Grey. Em meio à febre, a fala do homem era confusa.
Às vezes chamava Jamie de Dougal, falou sobre a bruxa branca, sobre Colum.
Num
breve lapso de consciência, Duncan contou que havia um antigo boato sobre Ellen
Mackenzie, mãe de Jamie. Contava-se que ela havia deixado seus irmãos, Colum e
Dougal, e casou-se com uma silkie. Com seus cabelos negros, Brian era comparado
a uma silkie, uma foca, justificando tal história. Neste capítulo ficamos
sabendo que o pai de Jamie se chamava Brian Mac Dubh Fraser, explicando,
portanto, a origem do nome pelo qual o chamam na prisão.
Ainda
absorto em seus pensamentos, Jamie continuava rezando quando os soldados vieram
pegá-lo. Imaginou que seria levado a algum local para receber sua punição. Mas,
estranhou ao saber que seria levado até a sala do major. Grey insista em saber
para onde ou porque ele havia fugido, mas Jamie se mostrava decidido em não
contar, alegando ser algo pessoal. Na mesma ocasião, o major chamou Jamie até
onde estava e o escocês compreendeu tal ato como uma ofensa, mas Grey logo se
desculpou. Ele percebeu que Jamie estava molhado e então ficou sabendo que os
soldados haviam jogado água nele como forma de vingança/punição pela fuga.
Jamie havia imaginado ter sido ordem de Grey, mas logo ficou sabendo que não,
pois o oficial ficou incomodado com tamanha crueldade.
John
Grey continuou com perguntas na esperança de que Jamie lhe contasse algo que
tivesse relação com o ouro, mas não tinha nem certeza de que realmente havia
ouro. Pensado em como conseguir alguma informação, mudou de estratégia e então
convidou o prisioneiro para acompanhá-lo durante o jantar. Em certo momento, o
escocês olhava um livro e o major tentou fazer uma piada com uma sutil
afirmação de que talvez ele não soubesse ler. Jamie falou que sabia ler e que
estava olhando o livro para lembrar-se da história, já que costumava contar aos
demais prisioneiros. Nos jantares seguintes, jogavam xadrez e Grey pensava em
diversas estratégias para que Jamie revelasse algo. Começou a falar sobre a
França com o objetivo de que ele lhe disse se tinha relação com Charles Stuart
e, portanto, com o ouro. Conversaram sobre algumas personalidades importantes
da França e o tom amistoso se manteve.
No
mês seguinte, John Grey recebeu de presente de sua mãe um pacote de penas de
escrever, sugerindo que ele não escrevia há algum tempo. Todavia, começou uma
carta, mas o destinatário era seu irmão. Grey pedia conselhos a Harold sobre a
situação que envolvia Fraser.
Mais
um mês se passou. Alguns prisioneiros estavam gripados e Jamie buscava auxílio
por meio de seu contato com Grey. Fez algumas solicitações e teve parte delas
atendida. Sobre a alimentação precária, sugeriu que o oficial permitisse que
pudessem caçar durante o trabalho de recolhimento de turfa. A respeito dos
cuidados com a saúde dos homens, Grey permitiu que um dos prisioneiros enviasse
uma mensagem a uma prima casada com um boticário na esperança de que se
compadecessem e mandassem remédios.
Na
persistência de descobrir algo sobre o que Jamie sabia a respeito do ouro, Grey
fez insinuações e sutis ameaças à família de Jamie. Temendo a segurança dos
seus, Jamie afirmou que havia contado tudo o que Duncan havia lhe falado.
Todavia, o que não lhe contou é que o que o velho lhe disse fazia sentido para
ele. Então, explicou sobre como Claire era chamada de bruxa branca. Disse que
havia um santuário, próximo à prisão, de Santa Brígida que era conhecida como
“a dama branca” e foi lá na esperança de encontrar algo que tivesse relação com
sua esposa. Grey perguntou sobre o ouro e Jamie explicou que havia um tesouro,
sim, mas não existia ouro algum enviado por Louis a Charles Stuart. Contou que
o tesouro continha ouro e joias e, por estar decepcionado e desacreditado,
jogou tudo no mar. Diante da desconfiança de Grey, lhe entregou uma safira azul
que havia guardado por precaução caso houvesse necessidade. Explicou que a joia
não foi encontrada na revista, pois havia engolido a pedra.
Ao
final, considerando a forte religiosidade de Jamie, Grey pegou uma bíblia de
sua estante de livros e Jamie colocou a mão sobre e jurou ter contado toda a
verdade ao major.
GABALDON, Diana. A maldição da bruxa branca. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 3, cap.10.
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