RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 14

 

PARTE IV – LAKE DISTRICT

Capítulo 14

Geneva

 

No início deste capítulo, é possível acompanhar Jamie sendo levado pelo major John Grey até uma propriedade chamada Helwater. O trajeto durou alguns dias nos quais instalaram-se em algumas estalagens e hospedarias pelo caminho. Nem enquanto estavam hospedados nem quando cavalgavam houve diálogo. Jamie ainda parecia desconfiado com Grey em face do toque em sua mão na última vez que jantaram e jogaram xadrez.

Jamie sentia muito a separação de seus companheiros de Ardsmuir, sentia por deixar as Terras Altas e seguia o major pelo simples fato de que havia dado sua palavra, mas sua vontade era esganá-lo. Grey contou-lhe que os demais prisioneiros escoceses foram enviados às colônias e vendidos na condição de um contrato de trabalho forçado por sete anos. Jamie ficou consternado com tal informação, afirmando que na verdade se tratava de trabalho forçado. O major contou que o caso de Jamie era diferente, pois ele tinha o agravante de ter sido condenado por traição, por isso não recebeu o exílio por parte do rei. Mas, Jamie imaginava que o seu destino tinha, na verdade, um dedo do major.

O lorde Dunsany – dono da propriedade de Helwater – já aguardava o major com o criado que seria o novo cavalariço. Explicou a situação, visto que sua esposa tinha aversão aos jacobitas pelo fato de seu filho ter sido morto na batalha de Culloden. Grey garantiu que Jamie era um homem honrado e que cumpriria suas funções adequadamente. A chegada do escocês causou alvoroço. Os demais criados e as duas filhas de lorde Dunsay assustaram-se com o porte de Jamie: “Há um homem enorme no vestíbulo” (GABALDON, 2015a, p. 245). Sob orientação de Grey, Jamie se apresentou com outra parte de seu nome: Alex Mackenzie.

Os dias foram passando e Jamie se adaptando àquele lugar e àquela liberdade restrita. Como um fiel católico, matinha em seu pescoço um rosário de madeira que escondia por debaixo da camisa. Todas as noites fazia preces por sua família em Lallybroch, pelos colonos da sua propriedade, por seus companheiros de Ardsmuir e sempre por Claire e pela criança. A única forma de contato que tinha com sua família era por meio de cartas enviadas e recebidas de domo clandestino através dos ciganos que passavam pela região de tempos em tempos.

Mudaram as estações e Jamie seguia com seu trabalho com os cavalos. Todavia, uma das filhas de lorde Dunsany, a mais velha de nome Geneva, estabeleceu uma aproximação – não correspondida – com Jamie. Insistia que ele fosse o cavalariço que a acompanhasse em suas cavalgadas, enchia-lhe de perguntas e era impertinente a ponto de Jamie imaginar cometendo algum ato de violência com ela. A moça contou-lhe que iria se casar, o cavalariço lhe parabenizou, mas ela debochou e demonstrou não estar satisfeita com a decisão de seu pai. Seu noivo era um homem velho, com idade para ser seu avô. Acreditava que estava sendo objeto de negociação entre seu pai e o referido homem. No entanto, Jamie disse-lhe que acreditava que lorde Dunsany estava fazendo o que achava ser o melhor para sua filha.

A jovem seguia enchendo Jamie de perguntas e o surpreendeu ao dizer que queria que ele tirasse sua virgindade, pois não deseja desperdiçá-la com um homem velho, sendo ela tão jovem com apenas dezessete anos. Jamie irritou-se diante da proposta. Não queria se relacionar com ninguém, seu coração, sua alma e seu desejo pertenciam à Claire. Também sabia do risco que corria se se relacionasse com a filha de seu patrão. A conversa se estendeu porque a Geneva insistia e Jamie decididamente não faria aquilo. Todavia, a jovem usou sua última jogada: possuía uma carta destinada a ele, era de sua irmã Jamie e continha informações que pudessem incriminá-lo diante da coroa britânica. Depois de muito argumentar e tentar convencer a filha de seu patrão, Jamie temeu por sua família e concordou. Apenas pediu para que a moça organizasse tudo e lhe avisasse o dia mais adequado para evitar uma gravidez.

Chegado o dia, Jamie teve que escalar as janelas da mansão temendo entrar no quarto errado, mas conseguiu. A reação de Geneva parecia não esperar que ele realmente fosse. Os dois conversaram sobre o que iria acontecer. Ela o chamou de Jamie e ele exigiu que não o chamasse assim, pois não tinha tal direito. O escocês começou a se despir e ela ficou admirada e surpresa com o que via. Ele perguntou se ela sabia como se fazia amor, a jovem respondeu: “- Bem, como os cavalos, suponho” (GABALDON, 2015a, p. 258). Isso fez doer o coração de Jamie, pois lembrou-se de sua noite de núpcias quando pensou o mesmo. Seguindo em frente, o cavalariço explicou-lhe que não era bem assim. Ela perguntou se sentiria dor e ele afirmou que apenas na primeira vez. A jovem explorou o corpo de Jamie com o toque de sua mão. Ele temia não conseguir cumprir com o acordo, pois seu coração pertencia à sua esposa. Os dois seguiram acariciando-se e, no início da penetração, ela teve medo e pediu para Jamie parasse alegando não aguentar o tamanho de seu órgão. Mas, ele tapou sua boca para sufocar qualquer grito que ela pudesse dar, prosseguiu com o ato. Ao final, Geneva não compreendia a expressão de Jamie ao saciar-se no ápice do sexo. Logo, ele explicou que era uma reação comum aos homens naquela situação. Ela sentia um certo nojo pela secreção deixada por Jamie entre suas coxas. Ele esclareceu que ela podia se limpar com um pano molhado e estendeu uma bacia com água e uma tolha até ela, mas a jovem, mimada como era, esperou ele fazer tal trabalho. Finalizando a limpeza, ele beijou levemente sua barriga como um gesto de sensibilidade por compreender a situação em que a jovem se encontrava.

Depois disso, a moça parecia ainda ter curiosidade em aprender mais e em possuir o corpo de Jamie novamente e, então, os dois fizeram sexo mais uma vez. Em um determinado momento ela disse que ama Jamie, mas ele explicou que não se tratava de amor – assim ele esperava pelo bem de ambos – e sim da reação que provocava em seu corpo. Disse ainda que amor era algo que se sentia por uma única pessoa e tentou afastar Claire de seus pensamentos.

Por fim, Jamie retornou ao estábulo com todos os cuidados necessários para não acordar o chefe dos cavalariços. “Deitou-se na palha gelada e cobriu-se com o único cobertor, sentindo-se inteiramente vazio” (GABALDON, 2015a, p. 265). Isso simboliza o forte sentimento que tinha por Claire. O sexo por si só não lhe oferecia a felicidade que o amor poderia lhe oferecer e torná-lo um homem completo.

 

 Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle

😍

Fonte: 

GABALDON, Diana. Geneva. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 3, cap.14.

 

  

Apontamentos do capítulo

 🎯Sugestão do Lord para Jamie mudar de nome

 🎯Quatro dias de viagem sem se falarem

 🙄Jamie dormindo com mordidas de pulgas e percevejos

 🥰Cabelos esvoaçantes com mechas cor de fogo

 😢Jamie se surpreende com a expressão "trabalhos forçados"

 😭Trabalhar na América era uma sentença

 😭⛓️Jamie não era apenas um prisioneiro de guerra, mas foi considerado um traidor. Jamie iria para Helwater na Inglaterra

 ️Visita do Lord a cada três meses para garantir o bem estar de Jamie

 🗡️Jamie querendo matar o Lord e ele roncando kkkkk

 🤔Isobel e Geneva são muito diferentes da série

 🔥🥰🔥🥰🔥 Todos ficaram assustados com o escocês Alex Mackenzie

 ️Cartas a Jenny e Ian

 📿Rosário de madeira - uso de simbologias

 😍🌸A primeira prece do dia e a última da noite era para Claire

 😂E a expressão "Cadela sem vergonha" do JAMIE DELICADO


Apontamentos de nossa Sassenach Angélica Pontes
😍

               

Comentários

Postagens mais visitadas