RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 60

 

PARTE IX – MUNDOS DESCONHECIDOS

Capítulo 60

O cheiro de pedras preciosas

 

Claire e Jamie partem em direção à Mansão da Rosa de propriedade da sra. Albernathy com o objetivo de encontrar Ian. O lugar era um pouco afastado e Claire imaginava se Willoughby teria ido se esconder lá, já que ninguém o havia encontrado desde o crime ocorrido na recepção do novo governador. A propriedade tinha um grande engenho de açúcar e, notando a estreita estrada que levava até ali, Claire perguntou curiosa como faziam para transportar o açúcar. Jamie explicou que havia um rio bem próximo, certamente seria a rota para tal fim.

Ao chegarem à casa, bateram à porta e uma escrava os recebeu. A mulher parecia espantada com a visita, sinalizando que não era comum alguém aparecer por lá. Ela disse que iria ver se a senhora Albernathy iria recebê-los. Enquanto aguardava, Claire observava todos os detalhes da mansão e destacou as relíquias jacobitas, imaginou que seria um bom sinal – talvez fosse a esposa de um escocês que tivesse partido para as ilhas ocidentais após o incidente em Culloden, o que era muito comum. Todavia, fora totalmente surpreendida ao ver que a dona da mansão se tratava de Geillis. Esta ressaltou o quanto Claire permanecia jovem, mas a inglesa afirmava não poder dizer o mesmo da anfitriã. Conversaram sobre Cranesmuir, sobre o que teria feito Claire viajar em 1945/1743, sobre a existência de outro viajante, sobre as datas que tornam possíveis as viagens no tempo e ainda sobre o dia em que ela viajou e Claire tentou avisá-la em Craigh na Dun. Ela destacou que chegou a ouvir alguém lhe chamar e que também viu um rapaz e uma moça.

Jamie interrompeu a conversa para perguntar como ela foi parar na Jamaica. Ela explicou que conseguiu escapar da fogueira com a ajuda forçada de Dougal, pois ele havia ido resgatar a criança que ela teve e da qual era pai, então, ela ameaçou o bebê caso o Mackenzie não a ajudasse. Então, forjaram sua morte usando o corpo de outra mulher que havia morrido pouco tempo antes. Depois disso, ela foi para a França e assumiu a identidade de madame Melisande Robicheaux. Claire disse que ouviu falar dela, pois sabia que muitas mulheres em Paris a consultavam. Então, após Culloden foi para as índias ocidentais, sem dar muitas explicações. O escocês disse que estavam procurando Ian, seu sobrinho, mas ela afirmou que nada sabia a respeito. No entanto, tanto Jamie quanto Claire perceberam que ela estava mentindo.

Claire percebeu que um dos escravos – uma espécie de segurança pessoal de Geillis – era enorme, bem maior que Jamie, e parecia ter um aspecto de zumbi. A anfitriã ressaltou que o enorme escravo tinha um irmão gêmeo. A conversa acontecia em meio a um lanche e Geillis demonstrava seu humor sarcástico e sádico. Ela aproveitou os conhecimentos médicos de Claire e pediu para que olhasse dois escravos que estavam doentes. O primeiro deles tinha um verme nos olhos, o que lhe causava muita dor. Mas, a inglesa conseguiu retirar o intruso do globo ocular do paciente. O segundo escravo enfermo na verdade estava morto quando Claire o encontrou. Ela concluiu que ele havia morrido há pouco tempo devido a uma hérnia estrangulada. Indignada com aquilo, questionou o fato de Geillis não a ter chamado para ver o homem imediatamente, embora soubesse que não tinha muitas chances.

Claire disse que desejava avaliar o estado de saúde dos demais escravos, mas na verdade ela queria ganhar tempo para investigar mais um pouco e para que Jamie pudesse descobrir algo sobre Ian. Ela conversou rapidamente com uma escrava que estava grávida, mas notou que todos tinham receio de falar algo. Então, pôs um florim de prata nas mãos da jovem e pediu para que dissesse a Ian que Jamie o procurava. Ao retornar à sala, Claire encontrou Geillis olhando as fotos de Brianna – que sempre estavam no bolso do casaco de Jamie – e tomou delicadamente das mãos dela. Geillis perguntou se a jovem era filha de Jamie, já confirmando que era, pois, a semelhança era evidente. Disse ainda que se lembrava dela de quando partiu pelas pedras em 1968.

Geillis questionava, estranhamente, o fato de Claire ter atravessado as pedras por três vezes e ter sobrevivido. A conversa foi mudando o tom até que a estranha senhora de escravos começou a falar sobre pedras preciosas, o cheiro delas e que elas tinham sexo. Mostrou a Claire uma espécie de esconderijo onde guardava uma caixa – a qual Claire suspeitou ser a mesma que Jamie buscava quando Ian fora sequestrado. Geillis pediu a ajuda da inglesa para abrir a caixa que havia sido danificada pela água e disse que daria azar quebrá-la, por isso ainda não havia aberto. Claire conseguir abrir e a fiel jacobita explicou a diferença entre algumas pedras. Mais adiante, a inglesa perguntou quantas vezes ela havia se casado, e teve como resposta: “Ah, cinco, eu acho. Desde que vim para cá” (GABALDON, 2015b, p. 555).

Elas estavam em um aposento com prateleiras, cômodas, gavetas e livros – o que fez Claire lembrar-se de um quarto semelhante na casa do fiscal com o qual Geillis havia sido casada na Escócia. A anfitriã mostrou algumas porções que possuía e falou em particular de uma que deixava o seu mordomo com o aspecto de zumbi. Ela contou que não sabia preparar a mistura, pois um antigo escravo, que era seu cozinheiro, quem tinha feito e não quis lhe contar a receita. Quando ela disse que o chamava de Ishmael, logo Claire compreendeu as marcas no corpo dele. Ela ainda contou por que o chamava com tal nome, explicando a história como ele foi encontrado após o navio em que estava ter naufragado e ele havia sobrevivido apoiado em um barril, que depois foi descoberto um corpo dentro. Claire assimilou a informação ao homem morto pelo sr. Willoughby em Edimburgo.

Ao mostrar um livro em alemão sobre bruxas, Geillis dizia para Claire que elas eram viajantes do tempo e, portanto, especiais. Continuou manuseando algumas pedras e explicou que, apesar de ter viajado bem depois de Claire, conseguiu chegar cinco anos antes, pois havia utilizado o sacrifício de sangue que permitia alcances maiores. Mais adiante, encontrou uma pedra – um diamante negro, adamantano – e disse que agora não lhe faltava mais nada. Assim, Claire começou a compreender que ela pretendia viajar novamente, mas esperou encontrar tal pedra, pois acreditava que a pedra proporcionava o conhecimento da alegria e, assim, não sofreria ao atravessar.

Jamie retornou à casa após os reparos feitos no moinho e então perguntou se Geillis chegou a conhecer o duque de Sandringham – certamente procurando uma relação entre a causa jacobita e o tesouro na ilha. Ela confirmou que sim, que conheceu o duque. Ao resolver partir, Jamie vestiu o casaco e percebeu que as fotos de Brianna não estavam no bolso, mas Claire sinalizou para ele tocando no bolso de sua saia. Então, o casal partiu e sabia que Ian estava na mansão.

Ao final do capítulo, o casal entrou na floresta e Jamie construiu rapidamente um abrigo improvisado para se refugiarem enquanto passava uma tempestade. Depois de algum tempo, viram um homem ir em direção à mansão e perceberam que era o reverendo Campbell. Claire ressaltou que Geillis havia mencionado que aguardava um padre às quatro horas. Depois que o padre se distanciou, o casal cavalgou em direção à fazenda de Jared. Quando a inglesa perguntou o que Jamie faria a respeito de Ian, ele disse que imaginava onde seu sobrinho estava escondido na mansão e que retornaria pelo rio com barcos e armas para resgatá-lo. No entanto, teria que pedir ajuda a John Grey, pois estava com pouco dinheiro para a compra dos itens necessários. Por fim, antes que Claire dissesse que iria com ele, Jamie disse que ela poderia ir, mas pediu para que tomasse cuidado para não ser morta ou cortada em pedaços. Então, ela respondeu que iria tentar.


Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle

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 Fonte: 

GABALDON, Diana. O cheiro de pedras preciosas. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.60.

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