RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 40
PARTE VIII – NA ÁGUA
Capítulo
40
Descerei ao mar
Jamie
e Claire estão em Le Havre, na França, e contam com a ajuda de Jared para
articular o resgate do jovem Ian. O navio selecionado foi o Artemis, no
entanto, ainda demoraria uma semana até que todos os trâmites para a viagem
fossem concluídos. Jared questionava acerca do problema que Jamie tinha nas
viagens marítimas, mas todos viam que não havia outra opção e o próprio Jamie
estava determinado a enfrentar os terríveis enjoos que o sucumbiam ao estar
sobre um navio.
A
partir das características informadas por Jamie e Claire e por meio de
investigações e contatos que tinha, Jared acreditava que o navio que levou Ian
era o “Bruja”. Ainda conforme a descrição de seu primo, o negociante de bebidas
afirmava que a embarcação, certamente, estaria partindo e não retornando. Ele
sabia que o porto de origem do referido navio era Bridgetown na ilha de
Barbados e especulava que Ian poderia ter sido vendido como escravo em algum
lugar das chamadas ilhas ocidentais.
Jared
delegou algumas funções e tarefas a Jamie, já que aproveitou a oportunidade
para dar continuidade a seus negócios, apesar de parecer não se importar em
correr o risco de perder um navio e, portanto, ter um grande prejuízo
financeiro – o que, de modo algum, o levaria à falência.
Após
o jantar, Jamie e Jared continuaram discutindo detalhes na viagem e Claire foi
para o quarto descansar. Ela não conseguia dormir e, reflexiva como estava
sobre a inesperada aventura na qual havia embarcado junto a seu amado, desenhou
as iniciais do nome de Brianna, em seguida as letras J e C, na vidraça da
janela embaçada pela chuva. Jamie chegou e, sentindo o cheiro de tinta nele,
Claire perguntou se ele havia andado escrevendo. Ele contou que, enfim,
escreveu uma carta para Jenny contando sobre o ocorrido ao jovem Ian e que só
agora, com os planos de resgate encaminhados, é que teve coragem para isso.
Claire notou que ele pareceu aliviado por ter escrito a carta.
No
dia seguinte, Claire fez uma lista de tudo o que precisaria e que conseguiria
para uma viagem de pelo menos dois meses. Lembrou-se de algumas críticas que ouviu
a seu respeito quando trabalhou como médica em Boston. Alguns médicos
estranhavam que ela fizesse uso de plantas e ervas. Ela pensou que os muitos
anos trabalhando como médica a fizeram esquecer um pouco do uso tradicional dos
elementos da natureza que ela tanto conhecia antes de retornar ao século XX.
Mas, aos poucos foi lembrando do uso de cada um.
Algum
tempo depois, uma das criadas de Jared informou a Jamie que havia uma visita
para ele. O rapaz era um negociante de moedas e o encontro foi arranjado por
Jared. Mayer – um judeu, conforme Claire assim o descreve – apresenta sua
variedade de moedas, mas Jamie diz que na verdade não pretende comprar, mas
comparar com algumas que ele tinha visto há algum tempo. Tratava-se do tesouro
na ilha das focas. Jamie acreditava que se soubesse a origem e quem havia
comprado as moedas poderia saber quem teria ido buscá-las e levado o jovem Ian.
No final das contas, descobriu que as moedas pertenceram ao duque de
Sandringham. Agora, Jamie e Claire especulavam se o tesouro teria sido a
promessa secreta – com a quantia de cinquenta mil libras – de ajuda ao príncipe
Charles por parte do duque. Todavia, o duque estava morto desde antes da
batalha de Culloden, sendo assim, outra pessoa é quem teria ido atrás do
tesouro na ilha.
Mais
tarde, Jamie e Claire foram para Paris juntamente com o sr. Willoughby que
viajou com eles da Escócia para a França. A inglesa aproveitou a oportunidade
para comprar itens para a viagem. Seguiu pelas ruas de Paris acompanhada pelo
chinês e logo notou que não havia mais a botica de seu amigo Raymond, foi
informada que ele havia ido embora há muito tempo. Enquanto seguia em busca de
suprimentos medicinais, Claire se impressionou com os conhecimentos do sr.
Willoughby sobre plantas e ervas. Então, ela encontrou o reverendo Campbell, se
cumprimentaram, ela perguntou por Margareth e se ela estava melhor. Ele
respondeu que sim e agradeceu muito, pois sua irmã havia melhorado bastante. O
reverendo, com seu jeito arisco, olhava com certo desprezo para o chinês.
Depois que ele saiu, o sr. Willoughby contou a Claire que já havia visto o
religioso algumas vezes no bordel de madame Jeanne.
Durante
o jantar, enquanto Jamie e Jared conversavam, Claire descobriu que ambos eram
maçons. Parou para pensar um pouco e percebeu que agora havia muitas coisas que
não sabia a respeito de Jamie e lembrou-se da promessa de honestidade na noite
de núpcias: “Há coisas que você talvez não possa me contar, dissera ele. Não
vou lhe perguntar, ou forçá-la. Mas quando você resolver me contar alguma
coisa, que seja a verdade. Não há nada entre nós agora senão respeito, e o
respeito tem espaço para segredos, eu acho – mas não para mentiras” (GABALDON,
2015b, p. 174).
Ao
final do capítulo, Claire vai até o Hôpital des Anges para saber a respeito da
madre Hildegard, imaginava que ela já estivesse morta. Chegando ao local, ela
se dirigiu até o cemitério reservado ao convento onde se prostrou diante de uma
pequena lápide: a de sua filha natimorta, Faith. Chorou diante do túmulo e foi
consolada pela madre que lhe disse lindas palavras sobre a relação entre a
maternidade e o tempo, sobre como muitas vezes o tempo não passa aos olhos das
mães, que a qualquer momento podem ver nos filhos as crianças que foram um dia.
Claire se admirava com o fato da madre saber tanto sobre o assunto e a velha
senhora contou que observava muito os pacientes do Hôpital. Outra surpresa para a inglesa foi saber que havia muitos outros pequenos túmulos de crianças filhas
de algumas freiras. Apesar da idade, a madre seguia impetuosa e com autoridade
na instituição, dando ordens e mantendo-se ativa. Por fim, Claire perguntou,
com certo receio, a idade da velha madre. A senhora respondeu: “- Oitenta e
três. [...] Todos querem saber” (GABALDON, 2015b, p. 177-178) e disse – olhando
por cima do ombro em direção ao cemitério – que ainda não havia chegado a sua
hora por “Le Bom Dieu” (GABALDON, 2015b, p. 178) sabia que ela ainda tinha
muito trabalho a fazer.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
GABALDON, Diana. Descerei ao mar. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.40.
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