RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 46

                                                       PARTE VIII – NA ÁGUA

Capítulo 46

Encontramos um boto

 

 

No início deste capítulo, Claire nos conta sobre a convivência com Marsali durante a viagem. A jovem simplesmente ignorava a presença da inglesa até que em um determinado momento ela se aproximou – com ressalvas – com o objetivo de tirar algumas dúvidas já que logo iria casar-se com Fergus. Marsali disse que Jamie havia afirmado que Claire era uma ótima curandeira e, imaginando que ela não tivesse filhos, perguntou como poderia fazer para evitar gravidez. A inglesa não compreendia bem o que a jovem desejava, pois ela mesma disse que um dia queria ter filhos.

Depois de algum tempo, a jovem foi contando a respeito de sua mãe e como ela não se sentia bem com o contato com os homens, nem mesmo com Jamie que era muito delicado e atencioso. A partir do que sua mãe lhe ensinou sobre sexo e a dor do parto, usando argumentos bíblicos, Marsali acreditava que o trauma de Laoghaire estava relacionado a parto e, portanto, evitava homens para não gerar bebês. O relato da jovem demonstra que, na verdade, Laoghaire deveria ter sofrido em algum de seus relacionamentos. Todavia, Marsali disse que notava que era diferente entre Claire e Jamie, supondo que seria pelo fato de não ter tido bebês. Entretanto, a inglesa contou que teve duas filhas com ele. O assunto fez Claire lembrar-se com saudade de Brianna, imaginando que provavelmente não a veria novamente, assim como Laoghaire dificilmente veria Marsali outra vez.

Enquanto Claire ensinava alguns métodos para Marsali evitar a gravidez após o casamento, ela notou alguma agitação estranha na embarcação: era um navio maior ainda se aproximando e disparando como forma de alerta exigindo que o Artemis parasse. O Porpoise era um grande navio de guerra e o capitão Raines avisou que talvez estivessem em busca de mais membros para a tripulação, já que a sua estava visivelmente insuficiente. Raines explicou que o capitão do navio inglês teria autoridade em solicitar que homens ingleses ou escoceses ajudassem com a referida embarcação. Claire disse que Jamie poderia se passar por inglês, mas ele não fugia às suas responsabilidades e não deixaria que os homens de seu grupo fossem levados e ele ficasse.

Quando o capitão do Porpoise chegou até o Artemis, informou que sua tripulação fora acometida por alguma doença contagiosa, que já havia perdido muitos dos homens e boa parte dos demais estava muito mal. O capitão – Leonard – perguntou se havia algum médico no navio e, recebendo a afirmativa por parte de Claire, pediu ajuda e a inglesa ficou comovida. Jamie não concordava que sua esposa fosse até o navio inglês, mas ela explicou que era vacinada e, portanto, não se contaminaria. Além disso, falou de seu juramento como médica, não podendo se negar a socorrer qualquer pessoa.

Ao pisar no Porpoise, Claire começou a avaliar a situação e, com o aval do capitão, começou a dar ordens para que limpassem os ambientes e tomou as medidas necessárias para tratar os homens, mesmo sabendo que muitos deles não resistiriam. De acordo com o diagnóstico de Claire, a doença era o tifo. Sabendo que teria que permanecer um pouco mais para direcionar o trabalho de recuperação dos enfermos, gritou para Jamie – que estava no outro navio – que precisaria de mais duas horas.

Claire estava na cozinha instruindo o cozinheiro e os serventes sobre os devidos cuidados na preparação dos alimentos quando de repente percebeu que o navio havia dado partida. Ela se dirigiu imediatamente até o capitão exigindo que parasse e retornasse até o Artemis, mas Leonard disse que necessitava da ajuda dela e chegar o mais breve possível às ilhas ocidentais, pois estavam transportando o governador da Jamaica. O capitão disse ainda que avisou a Jamie que ao chegar no destino final, garantiriam hospedagem para ela até que o Artemis chegasse. Ele ressaltou que Jamie não concordou, mas não pôde fazer muita coisa. Ainda assim, Claire estava compadecida da situação em que a tripulação se encontrava e continuou tratando dos enfermos.

Enquanto acompanhava o capitão para pegar álcool para os trabalhos médicos que precisava desenvolver, Claire ouviu uma agitação e um homem chamado Tompkins insistia em falar com Leonard sobre um ruivo grandão que estava no Artemis – no caso, Jamie. O capitão não deu ouvidos – pelo menos no momento – mas Claire ficou em alerta com aquilo, ficou imaginando o que aquele homem poderia dizer a respeito de Jamie.

A inglesa ficou sabendo que havia leite disponível para alimentação dos homens, pois o Porpoise dispunha de seis cabras cuidadas por uma senhora, mulher do artilheiro do navio. O capitão colocou um dos guardas-marinhas, chamado Elias Pound, à disposição de Claire. Ela notou que ele era muito jovem, ainda um garoto e perguntou se poderia chamá-lo de Elias. O rapaz disse que talvez o capitão não gostasse, pois tal comportamento não era muito próprio da marinha. Ela, então, disse que não o chamaria de tal modo em público. O rapaz contou que desde os sete anos de idade trabalhava no mar, pois tinha um tio comandante que conseguiu uma vaga para ele.

Na parte final do capítulo, Claire continuava com os cuidados em relação ao tratamento dos enfermos, assegurava que a higienização necessária fosse feita e olhou para o mar, na direção onde havia ficado o Artemis, e já não via mais a embarcação onde estava Jamie. Ela seguiu com duas preocupações: o surto de tifo e a informação que o sr. Tompkins tinha a respeito de Jamie. Por fim, pediu para que Pound a levasse até a mulher que cuidava das cabras.



Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle

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 Fonte: 

GABALDON, Diana. Encontramos um boto. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.46.


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