RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 48
PARTE
VIII – NA ÁGUA
Capítulo
48
Momento
de graça
Claire
conseguiu estabelecer uma rotina no Porpoise e seguia no enfrentamento à
doença. Todavia, sem os recursos necessários, muitos homens continuavam
morrendo. A luta contra a epidemia a levava à exaustão, mas incansável como era
quando se tratava de cuidar de doentes, Claire mal descansava.
Ao
suspeitar que o auxiliar de cozinha do navio, Howard, poderia ser a fonte de
transmissão da doença, pediu para que ele fosse afastado. No entanto, ela ainda
tinha que lidar com a resistência e o preconceito do cozinheiro dizendo que
tudo não passava de uma “ideia tola de uma maldita mulher” (GABALDON, 2015b, p.
306), pois ele não queria perder seu assistente. O tempo todo ela tinha que
impor sua autoridade para enfrentar os desafios diários.
Claire
encontrava nos eventos da natureza – como o pôr do sol ou o cair da noite
estrelada – momentos de graça, ou seja, pequenos instantes de paz nos quais
poderia ser tocada pela energia da natureza e sentir-se imersa no momento.
Alguns
dias depois, Elias Pound morreu da doença, assim como muitos marinheiros. O relato
de Claire é emocionante: pouco antes de morrer o jovem encostou a cabeça contra
o peito dela e disse “mamãe”, morrendo nos braços da inglesa. O ocorrido
dilacerou o coração de Claire e ela se lamentava por não poder fazer mais. Em
um determinado momento, ela descontava sua frustação batendo a mão contra a
balaustrada, mas foi contida pela força de um homem que a segurou por trás e
pediu que parasse. Embora ela tenha tentado resistir, acabou se contendo. O
homem era John Grey, governador da Jamaica. Ele foi muito delicado e sensível
em relação a Claire, procurando acalmá-la e mostrar-se compreensivo. Ela estava
resoluta, pois não estava conseguindo salvar os homens contaminados, apenas
evitando que os que não tinham adquirido a doença se contaminassem, mas Grey
afirmou que ela já estava fazendo muito e deixou claro que, como soldado, já
havia perdido muitos homens sob sua responsabilidade.
Por
fim, Grey disse algumas palavras que pareceram tocar a inglesa. Depois, ele se
despediu elegantemente beijando sua mão. Enquanto saía, ele encontrou com um
dos marinheiros que o alertou acerca das ordens do capitão para não sair da
cabine e não correr o risco de ser contaminado pela doença que acometia grande
parte dos homens do Porpoise. Grey se justificou dizendo que estava se
sentindo asfixiado e depois saiu. Claire puxou o marinheiro, assustando-o, para
perguntar quem era aquele homem. Então, ele respondeu que se tratava da figura
do governador da Jamaica. O homem perguntou se Claire desejava comer alguma
coisa e que se precisasse poderia chamá-lo. Ele se despediu e ela ficou
contemplando a noite e a chegada do alvorecer, depois, compreendeu que havia
chegado o momento de graça pelo qual rezava.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
😍
Fonte:
GABALDON, Diana. Momento de graça. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.48.
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