RESUMO: LIVRO 4 - CAP. 10
PARTE IV – RIVER RUN
Capítulo 10
Jocasta
CROSS CREEK, CAROLINA DO NORTE, JUNHO DE
1767
River
Run ficava às margens do Cape Fear.
Descrição
do cheiro forte de terebintina e barris com marcas de seus donos “T”.
Jamie
percebe o cheiro de conhaque e também de vinho do porto, Claire se surpreende
por após 20 anos ter gerenciado o negócio de vinhos de seu primo Jared em
Paris, ele ainda tem conhecimento sobre bebidas.
Na
chegada Jamie se preocupa em não aparentar pobreza na casa da tia. Aparência de
um quacre na roupa de Jamie.
Claire,
por sua vez, fez tudo que pôde para dar um trato na aparência dele. Confiante
ela diz a ele que vai dar tudo certo.
A
aparência de Ian não era muito boa. Jamie observou longamente seu sobrinho com
um acentuado desgosto. “Espero que você receba os restos da mesa, junto com os
cachorros. Você não tem um casaco, Ian? Ou um pente?” (GABALDON, 2018, p. 150)
Jamie
lhe dava algumas orientações sobre bons modos, consistindo basicamente no aviso
para que mantivesse a boca fechada o máximo possível.
A
ver Jamie, Ian e Fergus tão bem-arrumados, Claire resolver se arrumar também.
River
Run ostentava um deque e nela havia um menino pequeno e negro para anunciar a
chegada.
A
casa de Jocasta era imponente com um par de estátuas de mármore em seus
próprios canteiros de flores, numa larga.
Jocasta
tinha ossos fortes, o rosto amplo dos vikings e a testa alta e lisa dos irmãos,
Colum e Dougal. Era extraordinariamente alta e ágil, seus cabelos grisalhos
tinham um toque avermelhado. Pela descrição de Claire ela tinha os dedos
compridos e fortes como os de Brianna. O vestido de Jocasta tinha cheiro de
menta e verbena.
Na
chegada Jamie demostrou entusiasmo, alegria e surpresa. Jocasta estava
acompanhada de seu mordomo Ulysses.
A
casa demonstrava o quanto a família era bem sucedida era espaçosa e arejada por
dentro, com largas portas duplas e envidraçadas em todos os aposentos do térreo
e peças de prata e cristal. Jocasta os levou a uma sala particular, menor e
mais íntima.
Convida
a todos que tomem um uísque de seu estoque e avisa que pedirá a Ulysses que
escreva uma carta para irmã de Jamie, para contar que chegaram em segurança.
Jamie
então conta a tia sobre os perigos que correram durante a viagem. Ela ouviu com
atenção e lamentou o ocorrido. Jocasta também oferece River Run como casa e diz
que são bem vindos. Jamie agradece.
Um
quadro chama atenção de Ian pela beleza e ele pergunta se Jocasta o pintou. Ela
conta então um pouco de suas aventuras quando acampava com seu marido nas
montanhas.
Atrapalhando
o momento em família um gambá aparece e tumultua a noite. Jamie tem intenção de
pegar uma arma, mas no fim não foi necessário. Neste momento ao observar
Jocasta, Claire percebe que ela é cega.
Ian
e Rollo tinham se banhado no rio esfregando tomates das vinhas fartas do fundo
da casa no corpo para a redução do odor adquirido na captura do gambá.
Jocasta
sugeriu que eles fossem até o local de processamento da terebintina, na
floresta acima de River Run. Ao abrir a janela ela vê abelhas sobrevoando um
arbusto de vara-de-ouro e flox e diz que pela cena as abelhas dizem que ficará
que está claro.
Fergus
pede para pegar um cavalo emprestado no estábulo com o objetivo de ira a
cidade, enviar uma carta com notícias a Marsali na Jamaica.
Jocasta
os acompanha na viagem seguida por uma menina Phaedre, logo atrás carregando
seu chapéu.
Claire
observa a cegueira de Jocastra com seu olhar clínico, supondo que talvez seja
retinite pigmentosa, degeneração macular ou ainda glaucoma.
Ao
chegar no estabulo tinha uma égua chamada Corinna, selada e pronta pata
Jocasta. Jocasta pede a Jamie que avalie a égua pois a mesma passara por uma
longa recuperação de mordida de cobra venenosa. Ao avaliar a égua Jamie
consentiu que ela estava apta a viagem.
Claire
se surpreende ao ver mastros e vergas feitos para a marinha e depois fica
sabendo que River Run negociava muito com a Marinha Real.
Já
estava perto quando foram surpreendidos por uma árvore de resina de terebintina,
o cheiro pungente de madeira cortada e resina era fortes. Eles observam os
cortes da arvore e a parte oca chamada de caixa, onde a seiva e a terebintina
crua caem e fica reunida.
A
seguir um homem vestido apenas em uma tanga aparece com uma mula branca e
grande, era Pompey e o animal era Clarence. Pompey emite uma frase que chama
atenção de Calire “- Vam, safá” (GABALDON, 2018, p. 159). Ela percebe que
falava daquele jeito porque não tinha o lado esquerdo inferior da mandíbula.
Jocasta
apresenta Jamie a Sr. Farquard Campbell. Jamie nota algo estranho, mas disfarça
com simpatia. Logo um sujeito baixo e gorducho, com a testa franzida, chamado
tenente Wolff, e seus dois subordinados se apresentaram. Dispensaram Jocasta e
Claire da conversa, voltando a atenção para falar de negócios.
Jocasta
permaneceu sentada observando o diálogo dos homens e Josh acompanhou Claire
para mostrar-lhe as caldeiras onde era fervida a terebintina e misturada no
piche. Um garotinho de sete ou oito anos estava mexendo o caldeirão com uma
longa vara, um jovem mais alto ficava ao lado com uma enorme concha, com a qual
removia a terebintina purificada na superfície do pote, depositando-a num
barril. Claire os observava, um criado saiu da floresta, conduzindo uma mula, e
dirigiu-se ao caldeirão. Outro homem veio ajudar e, juntos, descarregaram os
barris.
Jocasta
continuava ouvindo claramente tudo que podia e Josh comenta com Claire que
Jocasta odeia não ficar por dentro dos assuntos.
Foram
interrompidos por um grito da clareira. Uma aparente explosão, pedaços de turfa
e de madeira queimada começaram a se espalhar por toda a clareira. Jamie
perguntou se Claire estava bem e ela aproveita para perguntar o que está
acontecendo. Ele pergunta por Ian e ela diz não saber do rapaz.
Claire
e Jamie encontram um grupo de soldados e Ian estava por perto. Um rapaz conta
que a explosão de piche acontece com frequência. Eles fazem uma fogueira com
carvão, embaixo do piche, e o cobrem totalmente com terra e placas de grama,
para conservar o calor lá dentro, mas deixando passar bastante ar pelas frestas
para manter o fogo aceso. O piche ferve e flui para fora, por uma tora
escavada, para dentro do barril de alcatrão. Neste momento Claire se preocupa
com o escravo responsável pela fogueira.
Jamie
chama por sua tia Jocasta e ela estava lá de pé ao lado do barraco, imponente,
ouvindo a confusão, mas poder fazer nada. Josh desculpou-se profusamente num
linguajar de Abeftfeen por não ter estado a seu lado para ajudá-la, mas ela
dispensou suas desculpas com amável, ainda que brusca, impaciência.
Sr.
Campbell se aproximou e a tranquilizou, mas um leve desconforto entre Wolff e Jocasta foi percebido. Jamie sugere o almoço. Jocasta convida Wolff para o
almoço. Durante a refeição tenente percebe que Claire não é escocesa por meio
da melodia de sua voz.
Enquanto
almoçavam Jamie e Ian conseguiram restaurar a ordem na clareira, ajeitar as
caldeiras e colocar as bacias de seiva em funcionamento de novo e reunir os
destroços da explosão.
Os
homens que estavam a mesa admiravam o trabalho de Jamie. Jocasta ordena que
Josh sirva mais bebida ao tenente. Logo em seguida Sr. Campbell pegou um papel
dobrado no casaco e colocou sobre a mesa para que Wolff assinasse. Neste
momento Jocasta sugere que Jamie vá tomar um banho. Jamie diz então, que sua
limpeza pode esperar, antes ele desejava saber o sentido daquela charada.
Jocasta
riu e Sr. Campbell pede desculpas a Jamie por não ter o familiarizado com a
situação. Jamie não se convence e pede esclarecimento naquele mesmo momento.
Sr. Campbell explica que é um problema da marinha e a maior parte da renda de
River Run, vinha da venda de madeira e produtos da terebintina, o maior e mais
lucrativo cliente sendo a marinha britânica. A marinha exigia lealdade acima de
tudo. Diante da morte do marido Jocasta recebeu a proposta de casamento do Sr.
Wolff por interesse em suas terras rentáveis.
Jocasta
diz a Jamie que Sr. Campbell tem ajudado muito. Mas ela mostra o interesse em
confiar seus bens a um parente para cuidá-los. Jocasta mandou uma mensagem a
Farquard para que informasse ao tenente sobre a chegada de seu sobrinho e assim
se frustraria suas tentativas de acordo com ela, por isso Wolff demonstrou não
gostar da presença de Jamie. Jocasta pediu perdão a Jamie por tal embaraço e
diz que não sabia sobre seu caráter por isso teve receio.
Jamie
garantiu a tia que não havia mágoas. Fergus chegou entregando a Jamie um pacote
volumoso de papel com selo desgastado, eram três cartas: um de Jenny e as
outras. Primeiro Jamie leu com
satisfação a carta de Jenny nela haviam muitas notícias sobre a família, a
segunda carta tinha a palavra “Particular”, nela havia um pedido para que Jamie
não enviasse seu filho Ian em um barco e que ele ficasse com Jamie e Claire,
temendo que o garoto fosse recrutado e muitos outros assunto que Jamie lê e
fica ao mesmo tempo surpreso e feliz.
Resumo feito pela nossa Sassenach Angélica
😍
Fonte:
GABALDON, Diana. Jocasta. In: GABALDON, Diana. Outlander: os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Cap.10.
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