RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 47
PARTE
VII – RETROSPECTO
Capítulo
47
Detalhes
Este
capítulo nos leva de volta ao século XX como no início do livro. É possível
perceber que Claire estava contando a história para Roger e Brianna desde que
revelou a verdade à sua filha no cemitério da igreja abandonada de St. Kilda.
Nossa protagonista parece refletir sobre o ato de Jamie de tê-la mandado de
volta à sua época. Diante dos perigos e da fome, provavelmente Claire teria
perdido o bebê – no caso Brianna – e talvez morrido no parto. Ela contou que
durante algum tempo odiou a criança que carregava em seu ventre, pois ela teria
sido a causa de ter deixado Jamie. Ouvindo tal informação, Brianna perguntou à
mãe por quanto tempo ela a odiou. Claire disse que quando ela nasceu, passou a
conhecê-la e amá-la não somente por ela ser algo que Jamie deixou, mas passou a
amá-la por ela ser quem é.
A
partir do que Claire expôs, Brianna reagiu negativamente. Não aceitou o fato de
não ser filha biológica de Frank e acusou sua mãe de ter inventado tudo aquilo
por ter inveja dos sentimentos de Frank em relação a ela. Claire observava a
reação furiosa na filha como se tivesse visto aqueles trejeitos antes – e
realmente viu muitas vezes – e Roger percebeu isso. Brianna pegou os recortes
de papeis com algumas informações sobre o passado e os jogou no fogo. Antes de
sair da sala, proferiu palavras de raiva em direção à sua mãe dizendo que a
odiava.
Roger
tentou dar atenção à Claire, embora tenha afirmado que não tinha certeza se
acreditava na história contada por ela. Viu a cicatriz em formato de “J” na mão
dela, mas ela mesma disse que isso não provava nada. Lembrou das pérolas, mas
também afirmou que seria difícil usá-las como prova. Disse que o mesmo se
aplicava ao retrato de Ellen, poderia ter inventado qualquer história. Roger
tentou ser compreensivo dizendo que entendia o fato de saber a verdade se Jamie teria
conseguido salvar os homens de Lallybroch era algo importante para ela. Depois, eles pensaram sobre a aliança de prata que Jamie lhe deu, se poderia haver alguma
inscrição que identificasse a data. Claire retirou a aliança e então percebeu
que havia algo gravado na parte interior do metal. Ela ficou surpresa, pois são
sabia da existência da mensagem escrita. Ao ver que se tratava de parte do
poema que estava junto ao presente que Munro lhe deu por seu casamento com
Jamie, ela se derreteu em lágrimas. “Da mi basia mille” (GABALDON, 2018,
p. 835) era o que estava escrito. Então ela tentou lembrar a tradução:
Permita,
então, que beijos apaixonados permaneçam
Em
nossos lábios, comece a contagem
Até
mil e cem
E
mais cem e mais mil
Diante
da comovente reação emocionada de Claire, Roger não tinha mais dúvidas. Ela ficou
tocada com o fato de o rapaz acreditar em sua história. Disse ainda que, apesar
de ter convivido por tanto tempo com um historiador, nunca teve coragem de
abrir os livros para saber mais sobre a história jacobita após sua partida.
Então, Roger pegou um dos livros e começou a contar o que aconteceu com alguns
personagens importantes a partir da batalha de Culloden, inclusive a morte de
lorde Lovat condenado por traição à coroa.
Claire
e Roger caminharam um pouco e chegaram até uma ponte de ferro onde está feita a
pichação “Escócia livre”. Ali, ela refletiu sobre a reação de Brianna e
esperava que, com o tempo, ela aceitasse a verdade. Sentiu-se muito cansada do
peso que carregou por tanto tempo e desejou sentar-se acomodada em uma sala de
estar de uma pensão onde descansaria e choraria suas dores.
Enquanto
caminhavam, Roger fazia algumas perguntas. Claire contou que a fama de Charles
Stuart não correspondia ao que ele era na realidade. Queixou-se da insistência
do príncipe na batalha, lembrou de Dougal que ressaltava a bravura de lutar
enquanto alguns sentavam-se e bebiam confortavelmente. Ainda conversaram sobre
como os historiadores têm uma visão – às vezes – distorcida dos fatos e que
isso, na verdade, é culpa dos artistas, dos escritores, cantores e contadores
de história que tendem a florear os acontecimentos. Especulou sobre as diversas
possibilidades sobre o curso dos acontecimentos na história, por fim, afirmando
que não se sabe o que pode acontecer, mas o certo é que as pessoas devem agir.
Ao final da conversa, Claire chamou Roger para voltar para casa, pois tinha
algo importante a lhe contar.
Ao
chegar na residência Wakefield, Clarie afirmou que Roger tinha direito de saber
toda a verdade, por isso contou a história a Brianna e deixou que ele participasse.
Ela mostrou o desenho do mapa genealógico de Roger e explicou que ele tinha
ascendência de Dougal Mackenzie e Gilles Duncan. Contou ainda que Colum queria
Geillis morta, pois ela havia ameaçado contar sobre a paternidade atribuída a
Hamish. E destacou a marca de vacina que a moça possuía e o recado que ela
enviou por Dougal que significava que sua viagem no tempo teria sido em 1968 –
ano em que eles estavam atualmente – e que acreditava ser possível viajar no
tempo novamente, o que Claire pôde comprovar.
Diante
das informações, Claire deixou que Roger escolhesse se deveriam procurar
Geillis – e impedir que ela viajasse podendo ocasionar a não existência de
Roger – ou deixar a história acontecer sem intervenções por parte deles – e,
então, Geillis seria morta na fogueira. Por fim, ele decidiu que deveriam
procurar sua ancestral.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
GABALDON, Diana. Detalhes. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 47, p. 831-848.
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