RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 8

 

PARTE III – QUANDO ME TORNEI SEU PRISIONEIRO

Capítulo 8

Prisioneiro da honra

 

 

Neste capítulo, voltamos à Escócia, prisão de Ardsmuir, 15 de fevereiro de 1755. Inicialmente, podemos acompanhar a chegada de Lorde John, sendo orientado ao novo cargo de diretor da prisão. O coronel Harry Quarry deixa o cargo o qual será ocupado por Grey. Ele passa algumas instruções acerca da quantidade de prisioneiros, do comportamento deles, das práticas rotineiras no lugar.

O recém-chegado oficial questiona sobre a vida social na região, mas o coronel deixa claro que não há muita movimentação no lugar, que as opções são duas prostitutas no vilarejo, conversar com os outros oficiais ou com um dos prisioneiros, James Fraser. Pelo tom de Quarry, notamos que ele sabia do atrito entre Grey e Jamie. O coronel explica que Jamie tem muita influência sobre os demais prisioneiros, que tinha um acordo com ele e que seria interessante dar continuidade. O major John Grey já estava ficando irritado com as insinuações do coronel quando este resolve ir embora, mas antes ficamos sabendo que os oficiais destinados a Ardsmuir vão para lá sob alguma punição.

Prosseguindo, é possível perceber como Jamie é influente entre os prisioneiros. Os homens recorrem frequentemente à sua opinião, eles o chamam de Mac Dubh. Normalmente fazia bastante frio na região e os homens se reversavam em frente à lareira, como não havia espaço para todos, aqueles que tivessem alguma história para contar tinha prioridade. O prisioneiro Hayes contou que viu o novo diretor, e descreveu o que viu: “[...] louro, com longas madeixas douradas amarradas com fita azul. Olhos grandes e pestanas longas também, como as de uma mocinha. [...] Além do mais, ele é muito novo. [...] Sim, é um sujeito baixinho [...]” (GABALDON, 2015a, p. 150).

Jamie nunca usava de seu privilégio de líder nato em relação aos outros prisioneiros para manter-se aquecido no espaço diante da lareira. Geralmente, permanecia sentado no mesmo lugar e alguns homens o acompanhavam ouvindo as histórias que ele contava oriundas dos livros que havia lido: “As aventuras de Roderick Random”, “A história de Tom Jones, uma criança abandonada” ou “Robinson Crusoé” (GABALDON, 2015a, p. 150).

Apresentando alguns problemas a Jamie, Hayes perguntou se ele falaria com o novo diretor para buscar alguma solução. Pensou sobre a figura descrita pelo colega e qual seria a sua personalidade. Jamie vivia algemado e nota-se que isso era algo bastante incômodo para deitar ou se movimentar, especialmente para um homem do tamanho dele.

Lorde John escreve uma carta à sua mãe informando sobre sua chegada e instalação em Ardsmuir. Cogitou perguntar sobre alguém – de nome George – mas temeu levantar suspeitas acerca de sua relação com o mencionado. Percebemos, então, que o major havia sido descoberto em suas aventuras amorosas transgressoras à época e por isso havia sido enviado àquele lugar. Tivera o apoio de seu irmão, Harold, para silenciar a situação, mesmo que de forma temporária. Há ainda a revelação de que John teve um relacionamento com um homem chamado Hector, morto na batalha de Culloden. A referência ao lugar o fez lembrar-se de Jamie. Ao dormir, sonhou com o dia em que encontrou Jamie pela primeira vez antes da batalha de Prestonpans. Na tentativa de imitar Hector ou de impressioná-lo, resolveu atacar – sozinho e aos dezesseis anos – Jamie. Não conseguiu, fora enganado por Jamie e Claire – pois achava que estava salvando uma senhora refém inglesa – dando-lhes informações sobre o exército inglês e ainda adquiriu uma dívida de honra por ter sua vida poupada pelo líder jacobita.

O major John Grey parecia adiar o encontro com Jamie. Pensava muito sobre a última vez que o viu, mas chegou à conclusão de que agora ele era um prisioneiro, portanto, um homem em uma posição de submissão, não precisava temê-lo.

Ao final do capítulo, o major se vê diante de muita papelada referente à burocracia da administração de uma prisão quando um rato surge em sua sala. A partir disso, ele solicita a um dos prisioneiros encarregados da limpeza para que consiga um gato para sua sala. Pergunta ao homem se há ratos nas celas e, recebendo a resposta afirmativa, pede que sejam colocados gatos em casa cela. Todavia, o homem informa que talvez os prisioneiros não aceitem bem a ideia. Então, Grey se depara com a difícil realidade da prisão ao saber que muitos dos homens sob sua supervisão comem ratos.


Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
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Fonte: 

GABALDON, Diana. Prisioneiro da honra. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 3, cap.8.

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