RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 7


PARTE III – QUANDO ME TORNEI SEU PRISIONEIRO

Capítulo 7

Fé nos documentos

 

 

Neste capítulo, voltamos à Inverness de 1968. Claire, Brianna e Roger recebem um envelope com a resposta de Linklater – o autor do livro cujo conteúdo revelou que Jamie havia sobrevivido a Culloden. Em voz alta, Claire leu a carta que dizia que a principal fonte acerca do fato de Jamie ter sobrevivido tinha sido o diário de Lorde Melton cujas cópias foram anexadas junto à carta.

As cópias do diário revelavam que Jamie havia sido poupado em função de uma dívida de honra por parte do irmão caçula de Lorde Melton. Lendo a informação de que Jamie estava com um grave ferimento na perna e, analisando a descrição da gravidade, Claire acreditava que Jamie não teria sobrevivido por muito tempo. No entanto, Brianna seguia confiante acreditando que seu pai era o famoso Dunbonnet. Ao ouvir o nome fictício adotado por Jamie, Fionna disse que já tinha ouvido histórias a respeito e começou a falar. A primeira história causou estranhamento, mas depois ela confessou que se enganou e então, contou a história que ouvira. Era realmente bastante semelhante ao que Roger, Brianna e Claire haviam descoberto nas pesquisas. Mas havia um detalhe a mais, conforme Fionna revelou: Dubonnet arquitetou um plano para ser capturado e preso para que a recompensa fosse usada na recuperação da propriedade. Claire ficou apreensiva com a informação, mas Roger animou-se afirmando que seria mais fácil encontrá-lo.

Roger seguiu pesquisando junto à Claire e Brianna. Investigaram diversos documentos e registros das prisões da Escócia e regiões próximas. Roger procurava uma pasta que continha outros papéis importantes e Fiona logou indicou o lugar onde estava. Por alguns instantes, Roger pensou em seu pai adotivo e em como estava imerso em tudo o que o Reverendo fazia. Depois, perguntou a Claire como ela havia se tornado uma médica e os dois conversaram sobre como cada um chegou à profissão em que atuavam. Claire lembrou de um dos momentos em que acompanhou seu tio no trabalho e cantou uma canção.

Roger a observava cantar e questionou sobre as dificuldades em cursar medicina sendo mãe e mulher em contexto no qual não havia muitas oportunidades para pessoas do sexo feminino. Ele perguntou se Frank não teria sido contrário à ideia. Claire explicou que, a princípio sim, mas depois até a ajudou a dar continuidade. Então, mergulhamos mais uma vez em suas lembranças: Brianna não se adaptava às babás e em um determinado dia, uma delas, chateada com o atraso de Claire, foi embora deixando a menina sozinha. Então, Brianna saiu ao encontro da mãe, sendo atropelada, mas não ferida gravemente. Claire recebeu um telefonema avisando sobre o ocorrido e se dirigiu até o local. Foi nesse momento que decidiu abandonar a medicina, mas Frank a apoiou compreendendo que não a impediria, pois ela era muito obstinada com o que fazia. Assim, ele decidiu levar Brianna ao seu trabalho após o horário de aula da garota, mesmo tendo sido um crítico das pessoas que levavam crianças para o trabalho.

Roger e Claire continuavam na busca por Jamie enquanto apreciavam um chocolate quente feito por Fiona. A conversa seguia o fluxo sobre profissões, vocações, Frank e Jamie. Roger resolveu ir dormir, pois estava muito cansado. Claire, no entanto, preferiu continuar investigando um pouco mais. Já pela madrugada encontrou o registro com o nome de Jamie acompanhado pela data de sua apresentação: 16 de maio de 1753, poucos dias depois de completar 32 anos. Ela ficou imaginando como Jamie estaria naquela situação: sem usar kilt ou tartã devido à proibição por parte da coroa, “soturno [...] com os olhos frios e azul-escuros – sombrios e insondáveis como as águas do lago Ness” (GABALDON, 2015a, p. 141). Por fim, ao analisar a pasta, descobriu que a prisão para onde foi levado depois de ser capturado após os sete anos vividos na caverna era Ardsmuir.


Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
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Fonte: 

GABALDON, Diana. Fé nos documentos. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 3, cap.7.


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