FELIZ DIA DAS MÃES!



DIA DAS MÃES


Nós do Clube de Leitura Não Me Esqueças desejamos um Feliz Dia das Mães a todas as mamães que nos acompanham! Ser mãe é ser forte, determinada e guerreira como as personagens que Diana Gabaldon nos presentou. As mães em Outlander são mulheres de fibra, protetoras e inteligentes, Jenny, Claire, Brianna e Marsali são nossa inspiração de cuidado e amor neste dia. Apreciem as mães em Outlander:




 “O impulso de tocar uma criança adormecida nunca desaparece, ainda que a criança seja muito maior do que a mãe, e ela mesma uma mulher — ainda que jovem. Alisei seus cabelos para trás, afastando-os do rosto, e acariciei sua cabeça. Ela sorriu em seu sono, um breve reflexo de satisfação, desfeito quase no mesmo instante em que surgiu. Meu próprio sorriso demorou-se enquanto eu a observava. 
Sussurrei aos seus ouvidos surdos de sono, como já fizera tantas outras vezes: 
— Meu Deus, você é tão parecida com ele.”
(GABALDON, Diana. A libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. cap.1.) 


“Coloquei as mãos em cima das mãos da sra. Martins sobre a barriga de Jenny e, ao seu sinal, as três empurraram. Jenny deu um gemido como um rosnado, profundo e vitorioso, e uma bolha viscosa surgiu de repente entre suas coxas. Ela apoiou melhor as pernas sobre o colchão, empurrou mais uma vez e Margaret Ellen Murray lançou-se no mundo como um porquinho ensebado. Pouco tempo depois, sentei-me direito, após ter limpado o rosto sorridente de Jenny com um pano úmido, e olhei pela janela. Já era quase hora de o sol se pôr.  

— Eu estou bem — disse Jenny. — Perfeitamente bem. — O amplo sorriso de prazer com que ela recebera a chegada de sua filha transformara-se num pequeno sorriso permanente de profunda alegria.”

(GABALDON, Diana. A viajante do tempo. São Paulo: Arqueiro, 2018. cap.32.)


 


“Ergui os olhos uma vez e vi Brianna radiante, ainda sorrindo de orelha a orelha. Jamie estava atrás dela, também sorrindo, as faces molhadas de lágrimas. Ele disse alguma coisa a ela num gaélico rouco e, afastando os cabelos dela do pescoço, inclinou-se para a frente e beijou-a delicadamente, logo atrás da orelha. 

— Ele está com fome? — A voz de Brianna era grave e entrecortada, e ela tentou limpar a garganta. 

— Devo amamentá-lo? — Experimente. Às vezes, ficam sonolentos logo depois de nascerem, mas às vezes querem mamar. Ela remexeu na gola de sua combinação e soltou a fita, desnudando um seio alto e cheio. A trouxinha fez pequenos ruídos enquanto ela o virava desajeitadamente em sua direção e seus olhos se arregalaram de surpresa quando a boquinha se agarrou em seu mamilo com inesperada ferocidade. 

— Forte, não é? — eu disse, e só percebi que eu também estava chorando quando senti o gosto do sal de minhas lágrimas que escorriam pelos cantos do meu sorriso.”

(GABALDON, Diana. Os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Pág. 456.)



“Marsali pegou sua bolsa do chão e, com um cumprimento de cabeça para Jamie, virou-se e começou a descer cuidadosamente o caminho íngreme, o menino nos braços, as mãozinhas rechonchudas de Germaine enroladas em seus cabelos.”

(GABALDON, Diana. Os tambores de outono. São Paulo: Arqueiro, 2018. Pág. 199.)


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas