RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 24
PARTE
VI - EDIMBURGO
Capítulo
24
A.
Malcolm, o Mestre-impressor
Com
muita dificuldade, Claire desperta após a viagem no tempo. Ela descreve a
terrível sensação de atravessar pelas pedras e acredita que, provavelmente, não
sobreviveria a mais um evento desse. Ainda atordoada, seus pensamentos
transitavam entre Brianna e Jamie, então, lentamente recobrou a consciência e
voltou ao seu objetivo: encontrar Jamie. Não fazia ideia de quanto tempo
permaneceu desacordada após a passagem, acordou encharcada – um sinal de que já
estava ali há algum tempo.
A
caminhada de Craigh na Dun até Inverness chegava a setenta quilômetros. Dessa
vez, estava preparada: poderia chegar até um vilarejo e comprar um cavalo,
depois seguir de carruagem para Edimburgo. Pensou se encontraria Jamie na
referida cidade, caso não o achasse, iria à Lallybroch, pois, seus parentes
certamente teriam informações.
A
viagem de carruagem até Edimburgo durou menos de dois dias. Claire dividia o
espaço com outras senhoras e uma criança, também estavam presentes dois homens
que pareciam disputar sua atenção. Um deles incomodava bastante o ambiente com
um arranjo malcheiroso que utilizava como proteção contra resfriados. O outro
homem, um advogado, demonstrava bastante interesse em Claire. Eles jogaram
xadrez por algum tempo durante a viagem. Ao chegar ao destino, ela teve que se
desviar da insistência e persuasão por parte do homem. Logo, adentrou pelas
ruas em meio à intensa movimentação de pessoas nas feiras. Parou um pouco e
aproveitou para comer o sanduiche que carregava consigo desde antes de
atravessar pelas pedras. Em um determinando momento, lembrou-se de uma vez em
que Charles Stuart estivera ali naquele mesmo local – uma fonte – onde
discursou para a população cuja perspectiva era a restauração do trono por
parte de um Stuart, um rei católico.
Claire
seguiu seu caminho em busca de Jamie. Perguntou a um garoto onde ficava a
tipografia. Por um instante temeu que o lugar não existisse mais, no entanto, o
menino indicou o lugar. Ao chegar na rua onde ficava a tipografia, parou por
alguns instantes em frente à vidraça de uma loja para se arrumar, alinhar os
cabelos e observar sua aparência. Percebeu que a loja era a de um boticário
onde costumava comprar produtos, ele permanecia no mesmo lugar, com algumas
modificações, é claro. Notou que havia uma mulher com três crianças dentro do
lugar. Quando elas saíram, parou a mulher e fez alguns elogios à sua família, a
mulher ficou grata. Olhando para ela e notando a ausência de alguns dentes e
sabendo que ela tinha cerca de vinte nove anos, acreditou que estava muito bem
para sua idade.
Então,
Claire chegou à tipografia. Viu o letreiro, tocou nas letras que formavam o
nome “A. Malcolm” e entrou. Jamie estava lá e, ao ouvi-la entrar, chamou o nome
de alguém a quem aguardava. Logo, Claire respondeu que era ela quem estava lá.
Quando ele se virou, incrédulo diante da imagem que tinha à sua frente, ela
notou as pequenas mudanças em sua face – seja pelo tempo, seja por fraturas.
Ela se aproximou para tocá-lo e, surpreso como ficou, Jamie teve um desmaio que
levou seu imenso corpo ao chão.
Depois
que Jamie despertou, houve intensos momentos de alegria e de dor pela lembrança
da separação. Eles iniciaram uma aproximação, depois de tanto tempo separados
não sabiam bem como agir, imaginavam se conseguiriam retomar a intimidade
novamente e como poderiam fazer isso.
Com
sua particular delicadeza e sensibilidade, Jamie contou que viu Claire por
diversas vezes em seu pensamento, em momentos difíceis, de dor e de quase
morte. Ela o tocou suavemente e ele disse: “- Não tenha medo [...]. Agora,
somos nós dois” (GABALDON, 2015a, p. 384). Em seguida, foram surpreendidos pela
chegada de Geordie – funcionário da tipografia – que vendo a cena entre Jamie e
Claire, na qual estavam desalinhados, ele sem as calças que haviam sido
molhadas em seu desmaio, ficou consternado e afirmou que não trabalharia mais
no lugar, pois julgava que o escocês estava usando o espaço para fazer coisas
inapropriadas em sua concepção.
Após
a partida do rapaz, Jamie caiu em um estado de risada diante da confusão e do
que Geordie disse. Prosseguindo, o escocês subiu até o quarto para vestir
calçar reservas, Claire o acompanhou. Chegando ao quarto, ela se sentiu mais
tranquila ao ver que não havia sinal de existência feminina no aposento,
sinalizando que ele, certamente, estava sozinho. Conversaram um pouco, ele
perguntou sobre a criança, ela contou e mostrou-lhe fotos de Brianna. Ela falou
um pouco sobre a vida da garota nas diversas fases contidas nas fotografias.
Inicialmente, ele achou estranho o nome de sua filha, mas logo compreendeu a
escolha de Claire. Em certo momento, ela achou que Jamie não queria uma menina
e perguntou se ele desejava que ela não tivesse voltado, se achava melhor ela
retornar de onde veio. Ele a acalmou e os dois continuaram conversando sobre a
filha.
Por
fim, o estômago de Claire avisou em alto e bom som que já havia bastante tempo
que ela tinha comido alguma coisa. Jamie a convidou para comer e lembraram-se
do costume que tinham de guardar comida na gaveta de cima de algum móvel dos
lugares onde moraram. Então, Jamie lembrou-se que acabou esquecendo de um
compromisso que tinha há horas. Terminou de arrumar-se e disse que precisava
encontrar sr. Willoughby. Claire perguntou de quem se tratava, mas mal tiveram
tempo para conversar, pois ele estava muito atrasado. Perguntou se Claire o
acompanharia e ela respondeu: “- Nada poderia me deter” (GABALDON, 2015a, p.
392).
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
GABALDON, Diana. A. Malcom, o Mestre-Impressor. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 3, cap.24.
Comentários
Postar um comentário