RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 25

 

PARTE VI - EDIMBURGO

Capítulo 25

A casa da alegria

 

 

Claire questiona quem é sr. Willoughby e segue junto com Jamie ao encontro de tal pessoa. Chegaram a uma taberna de nome “The World’s End” e adentraram no lugar em meios aos olhares das pessoas no local. Jamie parecia ser conhecido das pessoas da taberna, a garçonete – filha da dona do estabelecimento – pretendia atendê-lo, mas ele logo a dispensou avisando que teria ido encontrar alguém.

O casal atravessou a cozinha em direção a umas escadas que levavam para um vão bem abaixo do nível dos demais ambientes do local. A taberna possuía uma característica própria de estabelecimentos antigos que possuíam uma parede no meio de algum dos ambientes. Trata-se de resquícios de uma muralha construída pelos ingleses após a Batalha de Flodden Field em 1513 que tinha a finalidade de estabelecer limites entre Edimburgo e as Terras Altas.

No escuro do lugar, Jamie encontrou o homem que procurava, mas ele o surpreendeu de modo que ao levantar-se bateu forte com a cabeça no teto da adega. Claire preocupou-se, mas viu que ele estava bem. O homem – sr. Willoughby –, um chinês, foi pego e repreendido por Jamie que o insultava demonstrando estar furioso com a figura. A proprietária do local deixou claro para o escocês que seu amigo estava causando problemas. Depois, Jamie colocou em seu ombro o pequeno chinês desacordado devido ao seu estado de embriaguez e seguiu de volta à saída do local – e Claire o acompanhava. Ao chegarem no salão principal foram surpreendidos por mais confusão gerada pelo chinês. Uma mulher o acusava e logo se iniciou uma troca de agressões entre Jamie e um homem no local. Nesse conflito, Claire foi confundida como prostituta e teve seu vestido rasgado. Então, Jamie a retirou do estabelecimento e o casal – com o pequeno homem desacordado sobre os ombros do escocês – correu pelas ruas e vielas procurando fugir dos homens da taberna que os perseguiam.

Nossa viajante do tempo fica sabendo que seu amado fala chinês e observa o quão diferenciado dos demais homens escoceses ele é, de uma inteligência rara. Ele contou como encontrou o pequeno homem e porque ele tinha esse nome. Passado o perigo da perseguição, os três partiram. Claire imaginava voltar para a gráfica, mas Jamie afirmou que iriam para outro lugar. A informação fez a inglesa se preocupar, imaginando se ele teria uma casa, uma família.

No caminho até o lugar para o qual se dirigiam, Claire viu o palácio Holyrood e lembrou-se dos dias que viveram junto a Charles Stuart e também de Colum Mackenzie que morreu naquele local. Ao chegar no destino, ela estranhou o jeito que uma senhora – madame Jeanne – recebeu Jamie e como olhou para ela. Jamie a apresentou à referida senhora e disse que iram passar a noite. A mulher pareceu não gostar muito da ideia, mas aceitou. O casal subiu até o quarto e o chinês, sob pedido de Jamie, ficou sob a atenção de alguma das funcionárias do local.

Claire procurava compreender por que Jamie tinha um quarto em um bordel e perguntou se ele seria um freguês de madame Jeanne. A conversa tomou outro rumo quando Jamie questionou por que Claire havia voltado. Perguntava se ela havia voltado para ser sua esposa novamente ou somente para contar sobre sua filha. Explicou que agora era outro homem, pois haviam se passado vinte anos e muita coisa aconteceu. A inglesa comentou rapidamente que com a ajuda de Roger descobriu apenas recentemente que ele estava vivo. Ela pareceu chateada com a pergunta de Jamie e questionou se ele desejava que ela fosse embora. Jamie deixou claro que não queria que ela partisse mais uma vez, mas perguntou se ela ainda o queria. Claire explicou que era tarde demais, que havia deixado tudo para estar ali.

Claire e Jamie conversavam sobre outras coisas enquanto jantavam. Procuravam se conhecerem novamente, depois de tantos anos afastados. Então, iniciaram lentamente uma aproximação mais lenta, despiram-se e foram para debaixo das cobertas. Claire tremia de medo e de frio e se aqueceu junto ao corpo de Jamie. A partir daí, eles foram apreciando a presença um do outro, sentindo seus corpos, tocando-os. Jamie tocou na barriga de Claire cuja cicatriz trazia a lembrança do parto de Brianna. Ela notou também uma cicatriz na coxa dele.

Este capítulo é marcado pela intensidade do amor entre Claire e Jamie. Eles estabeleciam o contato corporal com o objetivo de se reconectarem após tantos anos. O desejo tomava conta de seus corpos e eles fizeram amor. Depois, ficaram quietos apreciando a presença e intimidade lentamente retomada. Conversaram um pouco, Claire queria saber qual era a atual ocupação de Jamie que fazia com que ele tivesse ligação com o chinês e com uma dona de bordel. Após algumas especulações por parte dela, ele revelou que trabalhava com contrabando de bebidas.

Ao final, o casal seguiu entre declarações de amor e promessas de permanência de um junto ao outro. Lembraram-se da noite de núpcias. Claire afirmou que teve mais medo dessa vez do que naquele dia, pois não acreditava ser algo para sempre já que pretendia retornar à sua época. Jamie afirmou que desde o começo acreditava que seria para sempre. Eles dormiram um pouco e no meio da madrugada acordaram e fizeram amor silenciosamente, havia apenas a linguagem de seus corpos. Ao tocar na cicatriz de Jamie, Claire perguntou o que havia acontecido, ele contou que adquiriu em Culloden. Depois, Jamie pediu para que ela lhe contasse sobre Brianna, como ela era, com quem se parecia. Claire falou sobre os traços que tinha do pai e da mãe. Lembrou-se de uma característica que ela mesma herdou de sua mãe que mal conheceu, mas que seu tio Lamb lhe contava sobre seu dedo mindinho igual ao dela e que Brianna também possuía a mesma semelhança. Por algum instante o relato a fez sentir saudades de sua filha e doeu-lhe a certeza de nunca mais vê-la. Mas, Jamie a tranquilizou e disse que ela foi uma boa mãe e afirmou que Brianna estava bem, a salvo e significava a perpetuação deles dois. Com essa mensagem tranquilizadora, o casal adormeceu. Jamie, dormindo com um leve sorriso, como sempre Claire ressaltava.


Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle

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Fonte: 

GABALDON, Diana. A casa da alegria. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 3, cap.25.

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