RESUMO: LIVRO 3 - CAP. 27

 

PARTE VI - EDIMBURGO

Capítulo 27

Em chamas

 

 

Jamie observa Claire com um dos vestidos disponibilizados por madame Jeanne. A inglesa sente uma leve ponta de ciúme e de curiosidade sobre como seu marido sabe que ela veste o mesmo tamanho de uma das funcionárias do bordel. Ele explica, mais uma vez, que nunca teve nada com as mulheres do local, mas que não podia deixar de vê-las. Ela continuava curiosa sobre as atividades com as quais Jamie estava envolvido no momento. Fez algumas perguntas e eles conversaram a respeito da identidade que assumiu em Edimburgo, como era chamado e o tema a lembrou a forma como se mencionam alguns nomes nas Terras Altas. Claire questionava qual era o seu lugar naquele contexto e Jamie, apaixonado como sempre, transmitia a segurança com a qual ela tanto se sentia abrigada, disse que claramente: “- Você é minha mulher, Sassenach” (GABALDON, 2015, p. 476). Olhou para a aliança de prata em sua mão e ele reafirmou seu compromisso dizendo que a amaria e protegeria.

O casal continuava apreciando os aperitivos da taberna e Jamie direcionava a conversa para um tom mais íntimo, deixando claro que desejava estar a sós com sua esposa. Planejava terminar a refeição e ir até um dos quartos com ela, mas um homem surgiu com um recado e Jamie o dispensou, tão imediato era seu interesse em Claire. Todavia, o mandante do recado veio pessoalmente falar-lhe. O homem parecia usar uma linguagem metafórica para alertar Jamie sobre algum negócio que tinham em comum.

Depois disso, o casal seguiu até o quarto e se amaram como uma necessidade de estarem conectados através de seus corpos, como também pela saudade de tantos anos separados. Conversaram sobre as reações dos machos no ápice do acasalamento e estabeleceram comparações com o próprio Jamie, divertiram-se com isso. Apreciando o momento, Claire afirmou que nunca se sentiu tão feliz, então, Jamie fez uma linda declaração ao dizer que, apesar de considerar o sexo algo muito relevante, ter a presença de sua amada era mais importante do que qualquer outra coisa. Os dois conversaram sobre a necessidade do sexo e que, de certo modo, não permaneceram com a intimidade intacta após se separarem há vinte anos. Mas Jamie ressaltou que nada disso importava.

Prosseguindo, Jamie estava preocupado com a ausência do jovem Ian em um compromisso. O pensamento foi interrompido pela lembrança de quando Claire tratou do ferimento em sua mão após o resgate em Wentworth. Ela explicou que agora era uma cirurgiã e Jamie salientou que sempre percebeu nela uma força, mas que agora havia mais ainda. Ela lembrou do que a senhora Graham lhe falou sobre as linhas das mãos que não eram fixas com o destino, conforme se acreditava comumente, mas que elas mudavam conforme os acontecimentos da vida. Contando isso para Jamie, avaliou sobre o percurso dele com tantas mudanças.

Posteriormente, Jamie contou para Claire como entrou no negócio de tipografia. Seu objetivo era engajar-se em algo que pudesse servir como disfarce para suas atividades ilegais. Revelou que também imprimia panfletos que poderiam ser considerados conteúdo de traição, a encomenda partia de um homem chamado Tom Gage. Ressaltou que todas as suas armas foram tiradas pelos ingleses, mas Gage havia lhe apresentado uma nova arma – a palavra escrita e divulgada – e que não pretendia abandoná-la.

Enquanto caminhavam pelas ruas de Edimburgo, perceberam algumas pessoas em alerta e logo notaram a fumaça oriunda do beco onde se localizava a gráfica. Correram até o local e encontraram um incêndio. Jamie adentrou em meio às chamas e muita fumaça e alguns homens o seguiram para ajudar. Claire preocupava-se com seu marido e aguardava ansiosamente quando Ian surgiu ao seu lado perguntando pelo cunhado. Os homens da guarda municipal tentava amenizar a situação com baldes de água e Jamie conseguiu resgatar alguns materiais importantes. Claire notou a figura do jovem Ian dentro do prédio em chamas, Ian desesperou-se e quis entrar no local, sendo impedido por Jamie que tomou sua frente e partiu para resgatar seu sobrinho. Devido às condições do local corroído pelo fogo, Jamie teve que subir pelo prédio vizinho e fazer uma espécie de equilibrismo para conseguir entrar por uma janela. Mas, enfim, conseguiu salvar seu sobrinho. Os bombeiros chegaram no meio do processo, mas não havia muito o que salvar ou que ser feito. Algum tempo depois, a chuva deu continuidade ao trabalho e espantou as pessoas que se aglomeravam curiosas.

Após o ocorrido, os quatro seguiram até o bordel de madame Jeanne. Foram recebidos sob gargalhadas do porteiro Bruno devido à aparência de cada um: molhados, rasgados, queimados, sujos de fuligem. Na sala do bordel, entre olhares de raiva e repreensão por parte de Ian e às vezes de Jamie, o jovem Ian contava o que aconteceu. Explicou que ouviu um homem estranho perguntar por Jamie – pelo seu nome e não como era conhecido em Edimburgo – em diversas tabernas, resolveu seguir o homem e, tento bebido um pouco em cada estabelecimento, adormeceu no meio da rua, perdendo o homem de vista. Depois, saiu em busca do sujeito até encontrá-lo. Viu o homem entrar na gráfica em busca dos panfletos e provocou o incêndio para evitar que ele conseguisse – pelo menos foi isso que contou enquanto seu pai estava presente.

Houve dois momentos de tensão e conflito na parte final do capítulo: primeiro o jovem Ian acreditava que seu pai tinha uma relação com Claire – imaginava que ela fosse uma prostituta devido ao fato de tê-la encontrado anteriormente no local. O segundo momento foi uma discussão entre Jamie e seu cunhado. Houve uma breve troca de acusações, mas no final das contas, Ian estava preocupado com o fato de seu filho correr algum perigo ao se envolver em atividades ilegais e, portanto, ter seu futuro decidido pela coroa britânica.

Por fim, Ian contou a Jamie e Claire os detalhes que ocultou de seu pai a respeito do ocorrido na gráfica. Afirmou que o homem estava dentro do local e tentou atirar contra ele, em defesa, Ian jogou uma concha com gotas de chumbo que queimavam o rosto do sujeito. O jovem imaginava que ele não teria conseguido sair do lugar e se culpava, afirmando ser um assassino. Seu tio o tranquilizou dizendo que a situação se tratava de defesa e a igreja não compreendia isso como pecado. Disse também que ele poderia se confessar e rezar pela alma do defunto. Ao final, Jamie compreendeu por que o rapaz desabafou e confiou no tio sobre o assassinato e não em seu próprio pai. Imaginava que, por ter matado alguns homens, Ian acreditava em sua compreensão e experiência com o fato, como se ouvir a fala de alguém que já matou pudesse lhe trazer alguma segurança.


Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle

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Fonte: 

GABALDON, Diana. Em chamas. In: GABALDON, Diana. Outlander: o resgate no mar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 3, cap.27.

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