RESUMO: LIVRO 1 - CAP. 29

 

PARTE V - LALLYBROCH

Capítulo 29

Mais sinceridade

 

 

Neste capítulo, Diana Gabaldon procura nos apresentar um pouco da relação entre Jamie e seus familiares de Lallybroch. É possível perceber também um estreitamento dos laços entre Claire e a família de seu esposo.

A princípio, vamos acompanhando algumas histórias de quando Jamie e Ian, seu cunhado, eram crianças. Ambos os homens contaram sobre o que aprontaram, sobre as surras e punições que tomaram. O fato de se conhecerem desde crianças era inédito para Claire. Logo, explicaram da ligação antiga que havia entre os Frasers e os Murrays: o pai de Ian havia sido administrador da fazenda, com sua morte, Ian assumiu o lugar em seguida.

Um pouco depois, Claire e Jenny haviam ido à cozinha buscar alguns biscoitos e, ao retornarem, ouvem seus maridos conversando a respeito do sentimento que têm em relação a elas. É um belo momento de declaração de Ian para Jenny e de confirmação do amor de Jamie por Claire – algo que o próprio Ian afirma ser notório. Ian mostrou que estava preocupado por ter casado com Jenny sem a autorização de seu irmão. No entanto, Jamie trouxe alívio ao seu cunhado afirmando que não havia como fazer isso, já que ele estava fora e longe e não poderia saber quando e se iria voltar algum dia. O diálogo entre os cunhados é bem profundo e afetuoso, pois Jamie procurou evidenciar sua amizade com Ian e ressaltando a pessoa íntegra e honesta que era seu cunhado. Ian contou como acabou casando-se com Jenny – reafirmando a força e atitude dos Frasers.

Entre muitas exposições e gargalhadas do tempo em que Jamie e Ian eram crianças, o Sr. De Lallybroch chega a um ponto delicado da conversa: ele sentia-se culpado pela morte de seu pai. Entretanto, Jenny diz que a culpa foi dela e procura explicar por que pensa desse modo. Ela relatou sobre o que, de fato, ocorreu com Jonathan Randall. Disse que, quando percebeu que ele não conseguia ficar estimulado para ter relações sexuais, ficou rindo dele, provocando e debochando do fato de Randall não conseguir violentá-la como pretendia. Ela acreditava que isso pôde ter irritado o capitão inglês e, desse modo, ele teria levado Jamie para vingar-se e, por conseguinte, ocasionando a morte de seu pai. Apesar de todos na sala (Claire, Jamie e Ian) ouvirem atentamente o relato de Jenny, Ian mostrou-se surpreso ao saber que sua esposa havia provocado – até mesmo usando seu corpo – Randall.

Notando que o casal precisaria de um tempo para se entenderem, Claire e Jamie vão em direção ao quarto. Enquanto isso, Jenny pede perdão a Ian por não ter contado antes, explicou que agiu dessa forma por medo de perdê-lo e fez uma linda declaração de amor: “Ian, querido, não lhe contei por que não queria perder você. Meu irmão e meu pai foram embora. Não queria perder o sangue do meu próprio coração também. Porque você é mais precioso para mim até mesmo do que lar e família, meu amor. – Lançou um sorriso de viés para Jamie. – E isso não é pouco” (GABALDON, 2018, p. 549).

O capítulo termina com Jamie contando a Claire um pouco mais a respeito de sua relação com seu pai e como na época não prestava muita atenção no que ele lhe dizia, mas que atualmente sua figura tinha bastante influência em sua vida. Falou sobre a última vez que tomou uma surra de seu pai e sobre como, a partir de então, a relação entre eles passou a ser entre dois homens adultos, visto que Jamie não era mais uma criança. Claire falou que desejava ter conhecido Brian, depois pensou, que talvez tenha sido melhor não ter conhecido, pois imagina que ele não ficaria feliz com o fato de seu filho ter casado com uma estrangeira. No entanto, Jamie revelou um pouco da alma nobre que era seu pai, afirmando que ele teria gostado de vê-los unidos. Claire compreendeu o sentido daquele elogio. Talvez significasse que Jamie teria encontrado o amor verdadeiro e isso era o que importava: a felicidade de um filho.

Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle


Fonte: 

GABALDON, Diana. Mais sinceridade. In: GABALDON, Diana. Outlander: a viajante do tempo. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 1, cap. 29, p. 541-552. 

 

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