RESUMO: LIVRO 1 - CAP. 38
PARTE
VII - SANTUÁRIO
Capítulo
38
O
mosteiro
Este
capítulo trata-se de uma imediata continuidade do anterior. Jamie, Claire e
Murtagh chegam ao mosteiro. Logo, Claire é recebida pelo abade Alexander, tio
de Jamie. Ela relata as semelhanças entre tio e sobrinho ressaltando as feições
características dos Fraser. Conversou brevemente com o parente de seu marido e
logo fora descansar. Durante a noite, ela teve um pesadelo com Jamie gritando e
ao acordar ouvira, de fato, os gritos de seu marido. Ao se direcionar ao quarto
onde Jamie estava, viu um monge acalmando seu marido de um pesadelo. Jamie
disse a Claire sobre o cheiro de lavanda que estava no quarto e que lhe
incomodava bastante, pois trazia à memória lembranças dolorosas relacionadas a
Jack Randall. Com a solicitação de Claire, o monge retirou o recipiente que
continha o líquido. Depois, Jamie fora acalmado com um vinho trazido pelo
monge.
Posteriormente,
ao retiraram-se do quarto de Jamie, Claire agradeceu ao monge pela ajuda e
ficou pensativa sobre o que ele falara afirmando que estava atrasado para seus
compromissos às 02h30m da madrugada. Pela manhã, Claire tentou verificar o
estado de saúde de Jamie, mas ele estava arisco. Logo, pediu desculpas à sua
esposa e explicou – constrangido pela intimidade forçada no momento – que
estava se sentindo com dor de barriga e, por isso, preferia ficar sozinho.
Claire aproveitou para alimentar-se e conhecer a rotina do mosteiro. Enquanto
comia, avistou o padre que lhe ajudara com Jamie na noite anterior e o chamou
para agradecer mais uma vez. Os dois conversaram sobre o fato de Claire ser
batizada como católica, mas desconhecer os ritos da religião. A moça perguntou,
curiosamente, qual a razão do monge fazer sua vigília às duas horas da
madrugada. Ele apresentou uma importante explicação afirmando que acreditava
que cada pessoa tinha um horário no qual se sentia em profunda reflexão
consigo. Seria um horário marcante para cada um.
Claire
retornou ao quarto de Jamie com o objetivo de que ele se alimentasse, no
entanto, não obteve êxito. Ele afirmava que não consegui comer ou beber
qualquer coisa. Claire explicou que isso poderia acontecer em decorrência dos
ferimentos em seu estômago ainda sensível. Ela notava que seu esposo tinha
dificuldades para dormir e, portanto, procurava ocupar sua mente e seu tempo
lendo livros trazidos por um dos monges. Jamie contou a Claire sobre seu
pesadelo. Detalhou tudo como sentiu: era açoitado até esgotar seu corpo e suas
carnes desaparecerem dando lugar aos ossos expostos. Claire se aproximou para
abraçá-lo procurando acalmá-lo, mas ele já havia parado, embora estivesse
mordendo o lábio inferior – talvez sob alguma tensão. Percebendo o sofrimento
de seu marido, Claire afirmou que iria dormir no mesmo quarto que ele naquela
noite. No entanto, Jamie afirmou que preferia ficar só, talvez porque não
quisesse incomodá-la com sua insônia.
Claire
procurava se ocupar com a rotina do mosteiro, entre o herbário e a biblioteca.
Ao encontrar o monge Anselm mais uma vez, conversaram novamente a respeito de
Claire não ter a fé na religião cristã. Ele a convidou para acompanhá-lo em sua
hora dedicada à vigília. Durante a vigília, ficou tão imersa em seus
pensamentos que refletiu sobre o amor que ainda tinha por Frank, mas ressaltou
que amava Jamie mais do que a própria vida. Ainda divagando sobre a
possibilidade da existência do amor na eternidade, também lembrou de seu tio
Lamb que nunca lhe falara de amor, mesmo assim ela sempre sentiu-se amada. Em
suas palavras de conclusão após a profunda reflexão que tivera: “Porque onde
todo o amor existe, não há necessidade de palavras. É tudo. É imortal. E se
basta” (GABALDON, 2018, 696).
Enquanto
esteve na capela, ela permaneceu tão concentrada que nem percebeu quando o
padre havia saído e já estava de volta. A conversa se encerra – e o capítulo
também – com Claire questionando a ausência do padre na vigília já que ele
afirmou que o objetivo é não deixar a entidade maior do cristianismo só na
capela. O padre respondeu que o Senhor não estava só porque ela estava lá e
perguntou se ela estava sozinha. A moça respondeu reflexiva: “- Não, não
estava” (GABALDON, 2018, p. 697). Talvez o monge tenha conseguido tocar um
pouco no íntimo de Claire no que diz respeito à sua espiritualidade adormecida.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
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