RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 33

 

PARTE V – DE VOLTA AO LAR

Capítulo 33

O protetor do irmão

 

 

No início deste capítulo, Claire descreve como tem sido a rotina em Lallybroch e a adaptação de Fergus ao lugar. O garoto passava o dia entre as tarefas na fazenda junto ao filho da viúva MacNab. Entre momentos de amizade e de brigas, Jamie assumia a função de pai – já que ambos os meninos não dispunham da presença de tal figura – oferecendo punição quando necessário.

Claire e Jenny observam as crianças brincando, a inglesa comenta que acredita que o pequeno Jamie será canhoto assim como tio. Jenny contava sobre as dificuldades enfrentadas por Jamie na infância por ser canhoto. Disse ainda que foi o pai de Ian que o ensinou a lutar com espadas usando a mão esquerda e que ele era um dos poucos que não condenava o fato de Jamie ser canhoto, achava algo natural, talvez um dom de Deus. Diante a informação, Claire questionou se não havia sido Dougal que tinha o ensinado a lutar. Jenny explicou que isso foi mais tarde, quando Jamie, aos 14 anos, foi morar com o tio. Ela ressaltou que o seu sogro havia ensinado inclusive que Ian deveria sempre guardar a direita de Jamie, pois era seu lado mais fraco. Disse ainda que se Claire parasse para observar, notaria que – mesmo sem perceber – eles ainda caminham assim.

Claire aproveitou o assunto, para perguntar se Jenny conhecia seus tios. Ela falou que viu Dougal por pouquíssimas vezes, mas que nunca havia tido contato com Colum. Apenas ouviu seu pai mencionar alguma vez que Dougal precisaria da ajuda de Deus quando Colum morresse e que sabia que ele possuía alguma deficiência, então perguntou a Claire como era o líder Mackenzie. Cuidadosamente, Claire explicou a difícil relação entre os irmãos e que uma vez os ouviu discutindo e Colum falou: “Estou lhe dizendo, se os irmãos Mackenzie têm entre si apenas um pênis e um cérebro, então estou satisfeito com minha parte no negócio” (GABALDON, 2018, p. 526). Sagaz que era, Jenny lembrou do entusiasmo de Dougal em relação a Hamish e logo concluiu que o garoto era seu filho biológico.

As cunhadas passaram boa parte do dia entre os afazeres enquanto aguardavam a volta de Jamie e Ian que haviam ido até outra propriedade – Broch Mordha – para resolver alguns negócios relacionados à fazenda. Observando que iria nevar, Jenny falou que acreditava que eles não voltariam logo, deveriam dormir em algum lugar até que pudessem voltar. Claire teve bastante dificuldade de dormir, sentindo a ausência de Jamie na cama, além disso, um galo insistia em cantar no meio da madrugada. Ouvindo o pequeno Jamie procurando pela mãe, ela se questionava se tinha inveja da fertilidade de Jenny e pensou em Faith. Mas, depois lembrou que o mestre Raymond a havia curado, então seria questão de tempo para poder conceber outra criança em seu ventre.

No dia seguinte, elas continuaram com as atividades domésticas e permaneciam no aguardo de seus maridos. Jenny imaginava o que poderia ter causado o atraso e dava alguma justificativa como se quisesse se acalmar e acreditar em algo. Claire não conseguia controlar seus pensamentos e imaginava se algo ruim poderia ter acontecido. Se ele havia sido pego pelos soldados ingleses – apesar do perdão do rei George – e levado à forca. Ao final do dia, finalmente, eles chegaram. As mulheres agitadas em profunda preocupação. Viram que Ian estava machucado. Os homens explicaram que houve um acidente no caminho que ocasionou uma perna quebrada a Ian – a de madeira.

Claire notou que Ian mancava bem mais que o de costume e chamou Jenny para conversa a respeito da situação. Essa então disse ao marido que desejava que Claire o examinasse. Diante de certo constrangimento por parte dele, Claire avaliou os ferimentos e disse que havia alguns rompimentos e fraturas e que ele precisaria de compressa e de repouso por alguns dias.

Já no quarto, Claire massageava Jamie e, direta como era, perguntou quem de fato havia machucado Ian, pois ela – como uma boa enfermeira – havia reconhecido os tipos de ferimento no olho e no pescoço do homem. Jamie contou que ele havia feito isso. Explicou que contou para Ian o que houve em Wentworth e que durante a noite, enquanto dormiam em uma das casas de uma das famílias que os acolheram para passar a noite, Ian – acostumado a dormir com Jenny – beijou-lhe no pescoço. Isso despertou uma fúria em Jamie por trazer à tona lembranças da violência cometida por Jack Randall. E, sem despertar direito do sono, deu um soco em Ian e começou a estrangulá-lo, parando somente com os moradores da casa acordaram assustados com os gritos. Ele procurou disfarçar justificando que havia tido pesadelos.

Jamie falou para Claire sobre a necessidade de contar tudo a Ian. Explicou a relação de profunda amizade que existia entre eles até mesmo quando Jamie passava algum tempo (quando foi morar com Dougal e quando foi estudar na França, por exemplo) fora e retornava.

Ao final do capítulo, podemos acompanhar Jamie dando uma pedra âmbar a Claire como presente de um ano de casamento – que não pôde ser celebrado no mês adequado, em junho, porque ele estava na Bastilha. Claire afirmou que ainda guardava a que havia recebido de Munro que continha uma libélula em seu interior. E assim, o casal ficou abraçado próximo à janela e Jamie chupando algumas balas de mel que recebeu de uma colona e ofereceu a Claire.

Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle



Fonte: 

GABALDON, Diana. O protetor do irmão. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 33, p. 522-537.

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