RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 44
PARTE
VI – AS CHAMAS DA REBELIÃO
Capítulo
44
No qual muitas coisas dão errado
Neste
capítulo é possível acompanhar Claire em poder dos ingleses após ser
“resgatada” como refém de um grupo de escoceses. Inicialmente, ela acampa junto
com os soldados e tem sua integridade garantida pela presença do cabo
Rowbotham. O capitão da guarnição não via Claire como mais do que um peso para
carregar e resolver.
Ao
chegarem em Kerse – onde Claire seria encaminhada ao coronel Campbell – tiveram
a notícia de que o coronel não estava. Como forma de manter-se segura entre os
ingleses, ela contou a mesma história que usou quando foi resgatada por Murtagh
e levada para Leoch: que era viúva e estava viajando quando foi assaltada por
homens na estrada.
Claire
e seu acompanhante seguiram para Livingston. Chegando lá ela contou a falsa
história para o coronel Gordon MaLeish Campbell que tratou logo de perguntar se
um dos homens que a faziam de refém era o conhecido “Jamie, o ruivo”. Não vendo
problema em confirmar a informação, Claire respondeu positivamente. O coronel
disse, então, que ela passaria a noite no lugar e no dia seguinte seria enviada
ao sul. Ela começou a ficar preocupada, pois temia que ficasse mais difícil de
Jamie saber onde ela estaria para poder resgatá-la.
No
caminho até o “Sul” – que se questionava se seria Londres – encontrou com
muitos soldados que a olhavam de forma estranha, encarando-a. Depois, ela
percebeu que os homens imaginavam que o fato de ter sido refém de um grupo de
escoceses com má reputação deveria ter-lhe causado danos físicos violentos.
Assim, ela conta que muitos dos soldados a olhavam com espanto ou com pena.
Claire já havia tentado fugir anteriormente. Quando notou outra oportunidade,
se afastou do grupo pela mata, mas logo foi encontrada por um soldado que
tentou violentá-la sob a justificativa de que ela já havia sido estuprada pelos
escoceses. Sua sorte foi o cabo Rowbotham que interrompeu o ataque e passou a
ficar vigilante diante da cabana onde Claire estava hospedada.
De
Tavistock, Claire foi encaminhada mais uma vez a outro lugar. Dessa vez o
destino era a Mansão Belhurst. Ela relata a grandiosidade da mansão e notou os
símbolos na entrada e sabia que reconhecia de algum lugar. Quando adentrou à
casa, inesperadamente encontrou com Mary Hawkins. Temendo que a garota
revelasse sua verdadeira identidade, Claire arrumou um jeito de desviar a
atenção de todos e pedir a descrição de Mary. Ela gritou fingindo que havia
visto um rato e assim conseguiu falar com a garota. Ela conheceu o pai de Mary
e depois foi encaminhada ao senhor da mansão. Antes que a gagueira de Mary
permitisse explicar por que ela estava naquele lugar, Claire se surpreendeu ao
ver de quem se tratava o responsável pela mansão e sob os “cuidados” de quem
ela ficaria: o duque de Sandringham.
Claire
e o duque conversaram de modo que parecia que um procurava descobrir os
interesses ocultos do outro. O duque querendo saber se ela era uma jacobita, se
era uma refém inglesa ou uma agente francesa. Ela desejando saber se o duque
era afinal jacobita ou leal à coroa. Quando um criado entrou na sala para
servir um lanche o reconheceu como francês e como um dos agressores a ela e à
Mary em Paris. Então, o duque confessou que foi ele o responsável pelo ataque,
pois desejava matá-la para afastar ela e Jamie de Charles. O duque disse que
sabia das intenções do casal em interromper os planos do príncipe, por isso
pensou em acabar com a vida de Claire para que Jamie desviasse sua atenção.
Contou ainda que o estupro de Mary não fazia parte dos planos. Sobre isso, os
homens agiram por conta própria. Claire ficou furiosa diante da informação e,
ao se acalmar, tentou jogar o mesmo jogo do duque sugerindo que ele tinha algum
negócio com Jack Randall. Mas ele conseguiu se sobrepor mais uma vez e deixou
claro que sabia o que o capitão inglês havia feito a Jamie.
Os
dois continuaram a conversa e o duque revelou sua preocupação com as
interferências do casal em Paris e também da amizade entre o escocês e o rei
Louis. Contou ainda que ficou admirado de eles terem decifrado a mensagem em
código por meio de uma música. Enquanto continuavam a conversar, Claire viu a
figura de Hugh Munro na janela por trás do duque. Ela sinalizou algumas
informações para Claire e depois saiu. Ela ficou com esperança de Munro pudesse
avisar a Jamie onde se encontrava. Ao final da conversa, o duque não assumiu
nenhuma posição sobre de que lado ele realmente estava.
Claire
permaneceu hospedada na mansão sob a condição de prisioneira do duque, sendo
mantida trancada em um dos quartos. Refletiu sobre a conversa que teve com o
dono da mansão e chegou à conclusão de que ela era uma isca para chegarem até
Jamie. Quando anoiteceu, ela percebeu pela janela que uma figura masculina se
aproximava da propriedade. Notando que não era Jamie, descobriu poucos
instantes depois que se tratava de Munro. Viu ele sendo capturado pelos vigias
da mansão e tentou gritar para que a levassem até o duque, talvez para evitar
que algo fosse feito ao amigo de Jamie. Mas, ninguém lhe ouviu.
Mais
tarde Claire foi surpreendida com a chegada de Mary em seu quarto, mas
questionou o fato de a porta continuar trancada. A garota explicou que
conseguiu subornar a empregada para que deixasse ela ter contato com Claire,
mas temendo ser demitida pelo duque, deixou que as duas permanecessem
trancadas. Mary perguntou se Claire estava com problemas, e ela confirmou. Ao
perguntar se a jovem havia visto Munro, logo ficou sabendo que ele havia sido
enforcado. A notícia abalou Claire que se manteve fora de si por algum tempo.
Recuperada do choque, Claire perguntou por que Mary estava lá na casa do duque.
Ela explicou que o duque – sendo seu padrinho – havia arrumado um pretendente
de Londres. Embora parecesse conformada em ter que casar com alguém que não
fosse Alex, a jovem não concordava com o recurso do duque de enganar o homem ao
esconder a verdade sobre o que aconteceu em Paris.
Quando
dormia junto de Mary, Claire acordou assustada com a presença de alguém
sufocando a jovem ao seu lado. Levantou-se rapidamente, ouviu uma fala em
gaélico e, ao acender uma vela, viu Jamie com um travesseiro sobre a garota.
Quando chamou por seu nome, foi que ele viu Claire no canto do quarto. Pediu
para que Mary fizesse silêncio e beijou sua esposa como forma de se certificar
que ela era mesmo. Talvez aliviado por ter conseguido chegar até ela. Jamie
chegou para resgatar sua amada, mas Mary insistiu em ir junto, ameaçando gritar
caso ele não concordasse. Contra a sua vontade, ele acabou aceitando a ideia.
Os
três seguiram pelos corredores escuros enquanto os habitantes do local estavam
reclusos em seus quartos. Por algum instante, quase que a fuga era interrompida
quando uma criada abriu a porta de seu quarto procurando outro empregado com o
qual parecida ter alguma relação amorosa. Claire, esperta como só ela, apareceu
na frente da mulher usando a justificativa de que estava procurando a cozinha e
utilizou a informação do caso entre os empregados a seu favor. A mulher temia
que Claire a entregasse ao duque e a inglesa conseguiu afastá-la. Mais adiante
outra pessoa apareceu e não havia qualquer forma de se esconder. Jamie preparou
sua adaga para o ataque. Era Danton, o francês que estava no ataque em Paris.
Depois de uma breve conversa, Jamie cortou o pescoço do homem e Mary vomitou em
reação à cena. Os três seguiram pelos corredores e conseguiram chegar até a
parte de fora da mansão onde outros homens os aguardavam.
Jamie
perguntava por Murtagh que havia ido atrás de Munro. Mas, Claire deu-lhe a má
notícia acerca do que havia acontecido com Munro. O grupo seguiu por entre
bosques, árvores e pelo frio da noite escura. Havia um rapaz de quatorze anos –
Ewan Gibson. Jamie contou que ele era enteado de Munro. Claire olhou para o
jovem, sua expressão revelava o que havia ocorrido ao seu padrasto. O grupo
aguardou enquanto dois homens saíram em dois cavalos e voltaram juntos em um
apenas e outro animal trazia o corpo de Munro.
Prosseguindo,
Jamie contou a Claire como conseguiu entrar na mansão: ameaçou uma empregada e
amarrou outra com quem teve que lutar. O grupo continuou seguindo até que
chegaram a uma casinha simples onde morava Munro. Lá estava a viúva e muitas
crianças. Ao ver um bebê, Claire sentiu um pequeno consolo por saber que o
mendigo havia deixado algo de si no mundo. Ao mesmo tempo, ficou preocupada com
o futuro daquela família, já que o filho mais velho tinha apenas quatorze anos,
depois dele a mais velha era uma menina de doze anos. Jamie ajoelhou-se ao lado
da cama onde o corpo de Munro foi colocado e jurou que não deixaria que sua
família passasse necessidade.
O
capítulo se encerra com Murtagh mostrando algo que carregava consigo. O pequeno
escocês apresentou o objeto de vingança pelo atentado a Mary e a Claire em
Paris e de justiça a sra. Munro pelo que aconteceu a seu marido: tratava-se da
cabeça do duque de Sandringham, conforme o próprio Murtagh havia feito
juramento a seu afilhado.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
GABALDON, Diana. No qual muitas coisas dão errado. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 44, p. 752-791.
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