RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 38
PARTE
VI – AS CHAMAS DA REBELIÃO
Capítulo
38
Um
pacto com o diabo
No
início deste capítulo, Claire descreve que os ocupantes do palácio, assim como
boa parte da população de Edimburgo, estavam acometidos por gripes e resfriados
tipicamente comuns ao período chuvoso. A cidade estava em ebulição em face dos
últimos eventos relacionados a Prestonpans. Todavia, por causa do clima frio e
de contágio de gripes, à noite as ruas se faziam silenciosas. O palácio chiava
entre espirros, escarros e os passos dos bailes.
Apesar
de não dispor de simpatia pela pessoa de Claire, o príncipe se disse grato à
inglesa por suas contribuições quando em suas andanças pela cidade colhia
informações sobre o exército inglês e qualquer outra coisa relacionada à
disputa do trono britânico. Charles perguntou se poderia fazer algo em troca
pelos préstimos da moça. Vendo o aspecto físico nada saudável de Jamie, disse
que desejava levar seu marido para a cama. A forma dúbia na frase fez os homens
ficarem constrangidos, mas, ela logo explicou que ele estava doente e precisava
descansar. O príncipe concordou. Jamie disfarçou sua vontade de sair de onde
estava junto ao príncipe e outros homens imersos nas atividades da restauração
do trono, mas revelou a Claire estar grato e aliviado por ela o tê-lo tirado da
reunião.
No
quarto, Claire cuidou de Jamie e o manteve deitado em repouso. Percebeu que
Fergus, com o nariz escorrendo, observava seu senhor e informou que o sr.
Cameron aguardava uma documentação. Jamie quis levantar-se para levar, mas
Claire o impediu. Ela deixou Jamie e Fergus repousando para que pudessem se
recuperar da febre e do resfriado. Ela mesma levou os despachos até o quarto do
referido homem que avisou que desejava conversar com Jamie assim que fosse
possível. Claire assentiu, embora não fosse permitir que seu marido saísse da
cama enquanto não estivesse recuperado.
Ao
retornar ao quarto não se deitou imediatamente. Notou a calmaria do ambiente
apenas com o barulho da respiração dos enfermos. Enquanto bebia uma xícara de
chá quente, refletia sobre o fato de nunca adoecer. Lembrava- se que, apesar de
vacinada, não estava imune a determinados vírus com os da gripe – já que esses
estavam em constante evolução. Analisou diversas possibilidades, desde a
questão genética até mesmo sua adaptação. Seus pensamentos foram interrompidos
por alguém batendo na porta da antessala. Inesperadamente, era Jack Randall.
Ele a levou para fora do ambiente e disse que precisava falar com ela. Passada
a suspeita de que Randall poderia querer matá-la como vingança a Jamie por
causa do duelo e o capitão inglês garantindo que não faria mal algum, Claire o
acompanhou. Foram até a igreja abandonada próxima ao palácio. Randall desejava
que ninguém tomasse conhecimento do conteúdo da conversa. Antes de dizer o que
o fazia ao procurar Claire, o inglês não deixou de lançar palavras com requinte
de crueldade ao mencionar o que fez com Jamie em Wentworth como se quisesse ter
algo especial com o escocês. Com certa relutância, Claire permaneceu até ouvir
a proposta de Randall. Ele necessitava que ela cuidasse de seu irmão Alex e, em
troca, lhe forneceria informações acerca das ações por parte dos ingleses. Ela
quis resistir à ideia, mas pensou se aquele acordo poderia ajudar os escoceses
a vencerem o eminente conflito.
Por
fim, ao retornar para o palácio chegou ao quarto e viu Fergus dormindo junto a
Jamie, certamente procurando se esquivar do frio. Ela levou o menino de volta
ao catre de palha onde ele dormia anteriormente. Deitou-se, aconchegando-se
junto ao corpo de Jamie, tocou em sua parte íntima, mas não quis despertá-lo
pensando em mantê-lo em repouso. Ainda assim, Jamie a sentiu e disse: “- Eu amo
você [...]” (GABALDON, 2018, p. 677). Ela, então, respondeu: “- Eu sei [...]” (GABALDON,
2018, p. 677). E os dois adormeceram.
GABALDON, Diana. Um pacto com o diabo. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 38, p. 658-677.
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