RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 35

 

PARTE V – DE VOLTA AO LAR

Capítulo 35

 Luar

 

 

Neste capítulo, é possível acompanhar a organização dos clãs em torno do levante jacobita, mostrando algumas armas usadas na revolução de 1715 que foram regatadas das palhas onde estavam guardadas. Logo de início há uma conversa intensa e significativa entre Jenny e Jamie. Ela contava que desejava que seu irmão levasse Ian consigo para a batalha. Jamie não compreendia e explicava que seria algo perigoso e que alguém precisaria tomar conta de Lallybroch em sua ausência. Depois de algum tempo, Jenny explicou que o fato de Jamie não chamar Ian faria com que ele se sentisse inútil e não se sentiria um homem por inteiro e não era isso que Jenny queria. Após alguma relutância, Jamie compreendeu e garantiu que chamaria Ian para ir junto.

Em seguida, Jamie e Ian discutem com bastante intensidade. Este afirma que não pode ir para a guerra eminente devido as suas condições físicas, ao mesmo tempo em que Lallybroch necessita de alguém para tomar conta. Jamie argumenta bastante e os dois resolvem decidir o assunto disputando a força em uma chamada “queda de braços”. Após alguns instantes de tensão, ambos começaram a rir declarando empate e Jamie diz que, já que não pode dar ordens ao cunhado, o convida para seguir junto a ele. Todavia, Ian deixa claro que vai ficar em Lallybroch.

Durante a noite, Jamie não conseguia dormir. Sua mente estava envolvida nas questões que vieram junto com as cartas de Jared e de Charles Stuart. O casal ficou sabendo que, mesmo sem dinheiro e sem apoio, o príncipe havia conseguido duas fragatas com as quais se direcionada à Escócia, sendo uma delas interceptada pelos ingleses. Charles havia chegado com uma fragata apenas, cujo dono era um ex-traficante de escravos, com poucos homens, entre eles o dono de um pequeno banco que não possuía dinheiro suficiente para investir na revolução, mas que havia fornecido um pouco para a comprar de algumas espadas.

Claire relata que ele e Ian tiveram muitas discussões para decidir quem deveria permanecer na fazenda e quem deveria ir à guerra, o que era uma difícil tarefa, pois parecia que estavam determinando quem deveria ser sacrificado e quem ficaria vivo. Jamie declarou que as mulheres deveriam ficar e também os rapazes até 18 anos. Sabendo que não convenceria Claire a ficar, Jamie ressaltou que ela seria importante para ajudar os homens caso necessitassem de seus dons curativos. Ainda destacaram que Fergus iria junto – apesar de sua pouca idade – pois o lugar dele era junto ao casal.

Mais tarde, Claire teve o sono interrompido pelo choro da pequena Katherine incomodada com o surgimento dos dentes. Vendo sua irmã retirando-se da cama para pegar a criança, Jamie adiantou-se e disse que ela poderia descansar, pois ele tomaria conta da pequena. Claire ouviu as palavras de Jamie para a criança. Às vezes em gaélico em tom grave e ameno, a inglesa não compreendia o que ele dizia. Aquilo tudo a fazia lembrar de Faith e sentia que poderia conceber uma criança novamente algum dia.

Em determinado momento o viu com a sobrinha no colo e ao proferir algumas palavras para a menina, lágrimas escorriam em seu rosto. Claire não quis atrapalhar o momento e voltou para cama de onde continuou a ouvi-lo com a criança. Ao acordar, viu a criança dormindo entre ela e Jamie. Notou que ele estava muito cansado, pois, conforme ele mesmo disse, havia deitado apenas pouco tempo antes de amanhecer.

Por fim, quando a criança acordou chorando com fome, Claire disse que Jamie poderia dormir, levantou e levou a pequena até Jenny. A mãe já vinha ao encontro da criança que chorava de fome. Claire sentou-se na cama – Ian já havia saído para resolver demandas da fazenda – e observava Jenny amamentando a caçula. A partir daí, ela começou a explicar a importância do diálogo entre um adulto e um bebê. Que quase se trata de momento de confissão no qual se pode contar qualquer coisa sem pudor, pois não haveria julgamento. Explicou ainda sobre questões relacionadas à gravidez e à maternidade, sobre a ausência de um ser que habitava no ventre e que depois fora substituído por uma criança nascida muitas vezes diferente do que se imaginava ser quando estava na barriga da mãe.

Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle


Fonte: 

GABALDON, Diana. Luar. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 35, p. 542-556.

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