RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 4
PARTE
I – ATRAVÉS DE UM ESPELHO, ÀS ESCURAS. INVERNESS, 1968
Capítulo
4
Culloden
Este
capítulo começa com a visita de Brianna e Roger ao Centro de Visitantes de
Culloden. Eles estabelecem um diálogo sobre os manequins que representavam
figuras importantes como o duque Cumberland e o príncipe Charles Edward Stuart.
Roger, como um bom historiador e um escocês nato, lhe explicou um pouco sobre o
conflito entre os dois homens que lideraram a batalha de Culloden, e ainda
falou a respeito do sentimento e da forma como os escoceses se relacionavam com
a história envolvendo o massacre.
A
conversa sobre os elementos escoceses gerou uma aproximação entre Brianna e
Roger. Enquanto caminhavam pelo campo onde ocorreu o massacre, Roger percebeu
que a moça tremia de frio, aproveitou a oportunidade e a aconchegou junto ao
seu corpo. Falaram mais um pouco sobre a história do lugar, sobre os nomes dos
clãs inscritos nas lápides onde jaziam os restos mortais de muitos homens que
lutaram naquela batalha. Então, Roger revelou que, na verdade, seu sobrenome
era Mackenzie – um dos inscritos em uma das lápides – e que fora adotado pelo
Reverendo após a morte de seus pais na guerra. Ainda em Culloden, Roger se
depara com uma das pedras com o nome Fraser inscrito.
Brianna
lamentou-se pelo fato de sua mãe não poder estar junto a eles e, embora Roger
tenha concordado, na verdade ele estava satisfeito por ter ido só com Brianna.
A jovem se oferece para ajudar na pesquisa de sua mãe sobre os sobreviventes de
Culloden e Roger a convida para ir à casa do Reverendo para fuçar as caixas,
pastas e papéis. Antes de despedir-se, Brianna tocou levemente em uma das
pernas de Roger – o que mexeu bastante com o rapaz – e sugeriu que sua mãe
talvez quisesse ajudar. Roger assentiu.
No
dia seguinte, Brianna foi sozinha ao encontro de Roger. Afirmou que Claire não
podia ir pois estava verificando algumas listas telefônicas em busca de alguém
que ela conhecera. Roger lembrou-se do nome Fraser e pensou um pouco sobre os
James Fraser que constavam na lista telefônica do Reverendo. Roger e Brianna
adentraram na garagem escura e empoeirada e foram observando as caixas
etiquetadas. Enquanto Roger tentava abrir uma janela com o objetivo de levar
luz e ar para o ambiente, Brianna fuçava os papéis. Um rato interrompe o
momento e gera uma situação de descontração. Roger fala sobre uma tradição
escocesa para afastar os ratos: declamar uma sátira do rato, ou seja, dizer ou
cantarolar algumas palavras direcionadas ao rato explicando que naquele lugar
não havia comida e que ele deveria procurar em outro lugar.
Quando
se preparavam para sair da garagem e fazer uma pausa para o almoço, Brianna
encontrou uma caixa com o nome “Randall”, então, Roger sugeriu que levassem
para o gabinete do Reverendo a fim de olharem o material após o almoço. E assim
fizeram. Entre diversos papéis, encontraram uma pasta com o nome “Randall” na
capa. Nela, Brianna encontrou o mapa genealógico de Frank e explicou a Roger
que seu pai já o havia mostrado antes. Falaram a respeito de um dos ancestrais
de Frank, Jonathan Wolverton Randall, e sua ocupação no exército inglês. A
investigação fora interrompida por Fiona que disse que havia um homem
solicitando a ajuda de Roger para ligar a caminhoneta do Reverendo, pois havia
ido buscá-la. Antes que Brianna fosse embora, Roger ofereceu a caixa para que
ela ficasse com material já que eram informações sobre sua família. No entanto,
retirou o diário do Revendo que estava junto à caixa, afirmando que seria parte
do material a ser doado para uma instituição.
Roger
manteve o diário em seus pensamentos e parou para olhar o que havia escrito,
lembrou-se do Reverendo, de algumas de suas falas e lições. Folheou o material
em busca de qualquer informação que contivesse o nome “Randall” e, em meio às
anotações da rotina de seu pai, encontrou algumas passagens que remetiam à
Frank e Claire. As linhas escritas pelo Reverendo mencionavam algum evento
estranho e trágico na vida dos Randall entre 1945 e 1948. Roger ainda leu
passagens que se referiam à gravidez de Claire e as fofocas na época entoadas
pelos moradores e também algo relacionado a pesquisas feitas pelo Reverendo
sobre Jonathan Randall e James Frases a pedido de Frank.
Roger
ficou pensativo sobre as várias coisas que vinha descobrindo. Tentava entender
qual a relação entre Claire e um homem de mais de duzentos anos atrás e o que
isso teria a ver com o fato de Brianna não ser filha de Frank e ainda sobre o
que justificava Jonathan Randall – morto em Culloden – ter sido enterrado em
St. Kilda, em território escocês, quando na verdade ele era natural de Sussex,
na Inglaterra.
Posteriormente,
telefonou para Brianna a convidando para visitar St. Kilda e a jovem chamou a
mãe para ir junto. Claire notou a empolgação da filha com o telefone do rapaz,
notando uma aproximação entre eles. Depois, pensou que ali – em St. Kilda –
seria a oportunidade ideal para conversar com os dois e contar toda a história.
Não sabia como contar, que palavras usar, mas imaginava que a velha igreja,
habitada por homens falecidos há muito tempo, seria o lugar apropriado para tal
conversa, pois não haveria interrupções.
O
capítulo termina com Claire acordando no meio da noite como se tivesse um sonho
interrompido assustadoramente. Estava molhada de suor e com espasmos pelo
corpo. Fora se acalmando aos paulatinamente, pensou um pouco sobre os tipos de
sonhos e depois, ao pôr a mão sobre seu seio objetivando verificar como seu
coração desacelerava, sentiu a maciez da pele e começou a devanear sobre a pele
de bebês, em seguida, sobre o crescimento e amadurecimento humano: passando de
crianças, a adolescentes e depois adultos. Por fim, sonhou mais uma vez – em
meio ao cenário do frio das Terras Altas – com uma voz: “– Você é minha –
dissera a voz. – Minha! E eu não a deixarei ir embora” (GABALDON, 2018, p. 73).
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
Fonte:
GABALDON, Diana. Culloden. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 4, p. 55-73.
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