RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 12

 

PARTE II – OS PRETENDENTES AO TRONO LE HAVRE, FRANÇA FEVEREIRO DE 1744

Capítulo 12

Hôpital des Anges

 

 

Neste capítulo, Jamie concorda que Claire faça visitas ao Hôpital des Anges, desde que Murtagh a acompanhe, pois afirma que o bairro onde fica a instituição é perigoso. Diz ainda que prefere que ela frequente o hospital do que tenha a companhia de Louise e resolva aparecer com as “[...] partes íntimas depenadas.” (GABALDON, 2018, p. 209)

Ao chegar ao hospital juntamente com Mary Hawkins e outras senhoras que pretendiam fazer algum tipo de caridade, Claire conhece a madre Hildegarde e ressaltava as virtudes da freira diante da administração com o hospital e dos cuidados com os pacientes. A maioria das senhoras foi desistindo à medida que conheciam a realidade do local e se deparavam com ferimentos de todas as espécies. No entanto, Claire e Mary permaneceram em seus objetivos. Uma das irmãs do hospital, Angelique, ficou surpresa com os conhecimentos médicos de Claire.

Ao chegar em casa, Claire afirmou para Jamie que estava bastante satisfeita com sua nova atividade, pois estava se sentindo útil novamente com algo que ela sabia e gostava de fazer. Ele preocupou-se com o fato de ela não ter lembrado de se alimentar, pelo fato de estar grávida, então, enquanto conversavam, ela enchia o estômago.

Voltando ao hospital, Claire foi observando a rotina do lugar e notou que a madre Hildegarde tinha um cachorro em sua companhia e que ele, de certo modo, possuía algum tipo de conhecimento sobre as enfermidades chegando a ajudar em alguns casos de doenças. A madre parece gostar de Claire e aceitá-la e pergunta se Jamie não se incomoda com a presença dela no hospital e ela explica que ele é escocês e diferente de muitos homens.

Quando chegou em casa, Claire se deparou com Jamie todo sujo junto a um menino de cerca de 9 ou 10 anos brincando de bilboquê – uma espécie de brincadeira antiga e típica de algumas regiões como a França. Enquanto Jamie tocava em uma das pernas de Claire por debaixo de suas saias, procurava explicar como encontrou o menino e porque ele estava ali. Com uma longa narrativa, Jamie contou que estava andando pelas docas, em uma de suas funções na venda de bebidas, quando sentiu que estava sendo perseguido. Procurou se esconder, depois correu até conseguir entrar em um recinto. Então, percebeu que estava em um bordel com uma grande salsicha nas mãos – que havia comprado como disfarce – e, ao ver o menino, pediu ajuda para sair do lugar. O garoto logo se prontificou e o levou até uma saída.

Jamie contou a Claire que contratou o garoto – que era um “batedor de carteiras” – para roubar as cartas que envolviam o príncipe Charles, pois até então não havia tido muito progresso em descobrir os planos e os passos do príncipe. Explicou que o nome do garoto era Claudel, mas por eles dois acharem muito feminino, a partir de então, ele se chamaria Fergus. Jamie ainda ressaltou que fez uma promessa ao menino: “Se for pego quando estiver trabalhando para mim, farei todo o possível para libertá-lo. Se não for possível, e ele perder uma das mãos ou uma das orelhas, então eu o manterei pelo restante da vida, já que ele não poderá mais continuar em sua profissão. E se for enforcado, então garanto que ele terá missas rezadas por sua alma durante o período de um ano” (GABALDON, 2018, p. 223).

Por fim, concluída toda a explicação em relação ao ocorrido nas docas e à presença de Fergus ali, Jamie e Claire especularam sobre qual seria a motivação da perseguição e de quem seria a autoria. Claire ainda pensou ter sido o conde de St. Germain pela concorrência no negócio de bebidas ou por vingança pelo caso de varíola em seu barco “Patagônia”. Jamie argumentou e descartou as duas possibilidades e, com seu humor marcante, chamou Claire para jantar a salsicha que comprou durante a confusão, pois, segundo ele, não iria desperdiçar.

Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle


Fonte: 

GABALDON, Diana. Hôpital des Anges. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 12, p. 209-228.

Comentários

Postagens mais visitadas