RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 16

 

PARTE II – OS PRETENDENTES AO TRONO LE HAVRE, FRANÇA FEVEREIRO DE 1744

Capítulo 16

A natureza do enxofre

 

 

A investigação de Jamie acerca das intenções e dos passos de Charles Stuart não tinha surtido muito efeito. Descobriu que realmente o príncipe comprava bebidas ao Sr. Hawkins. A rotina permanecia praticamente a mesma: Louis continuava a ignorar Charles, Louise seguia com sua gravidez junto ao seu marido, Fergus desviando as correspondências reais, Jamie entre os negócios de Jared e as visitas ao príncipe e Claire com muito enjoo matinal.

Questionado por Claire, Jamie contou que o príncipe não falava muito sobre seus objetivos em relação à causa jacobita, nem mesmo quando estava bastante bêbado. Normalmente, só falava sobre caçadas e mulheres, não mais que isso.

Em outro momento, o casal estava no palácio de Versalhes onde Jamie jogava xadrez com o ministro de finanças da França, monsieur Duverney. Havia muitos espectadores, embora Claire afirmasse que não considerava o xadrez um esporte para se assistir. Entre alguns sussurros de mulheres admirando o belo Jamie e bebidas servidas, Claire percebeu seu marido apreensivo e, ao notar a presença do conde de St. Germain, logo assimilou uma coisa à outra. As pessoas continuaram a observar a partida de xadrez e Claire aproveitou para avaliar o que a sociedade francesa pensava a respeito de Charles Stuart e da causa jacobita. Ela notou que, de um modo geral, as pessoas não davam muita importância para tal assunto e acreditavam que o rei Louis também não oferecia apoio.

Como as partidas de xadrez duraram bastante tempo, o casal ficou hospedado no palácio. Durante a noite, Jamie tentava acordar Claire do que parecia ser um pesadelo – ela descreveu a sensação de cobras em sua barriga, de modo que lutava para se livrar delas – se revelando em dores intensas que faziam a jovem contorcer-se e inquietar-se diante dos males que afligiam seu corpo. Em desespero, Jamie correu em busca de ajuda despertando a atenção de muitos dos que estavam hospedados no palácio. Enquanto o médico do rei, Sr. Fléche, avaliava o estado de saúde da jovem, em raros momentos, ela via os olhares curiosos em volta do quarto. Temeroso, Jamie perguntou ao médico se a situação se tratava de um aborto. Sr. Fléche listou algumas possíveis enfermidades, concluindo que seria uma inflação no fígado. Todavia, Claire havia lido nos lábios de uma das curiosas que a observava: “veneno”. Logo, pediu, aos gritos, para que Jamie afastasse o médico e seu auxiliar dali, pois já havia compreendido que se tratava de cáscara-sagrada, um elemento que, ela como curandeira, conhecia os efeitos.

Posteriormente, Claire foi à loja de mestre Raymond buscando explicações sobre o envenenamento sofrido por ela. O homenzinho explicou que só havia vendido o produto para duas pessoas: para a empregada da viscondessa de Rambeu e o outro empregado que não sabia para quem trabalhava. Claire ficou entre a suspeita da viscondessa pelo fato de o visconde ter lhe assediado em um dos jantares em Versalhes, no entanto, Ryamond descartou a possibilidade afirmando que a raiva da viscondessa era tão rápida quanto as aventuras de seu marido. Então, Claire ficou pensando na possibilidade de ter sido o conde de St. Germain o autor do atentado. Raymond levou Claire para dentro de uns vãos escondidos dentro de sua loja. Ela ficou impressionada com a variedade de esqueletos de animais que o boticário colecionava. Os dois tiveram um profundo diálogo sobre a essência que estava em cada um daqueles esqueletos. Ao ver os ossos de lobos, Claire lembrou-se do lobo que a atacou próximo a Wentwort.

Em um armário com símbolos que pareciam ligados ao ocultismo ou algo parecido, Raymond retirou uma gaveta de um fundo falso e pegou uma pedra e ofereceu a Claire. Logo, eles foram interrompidos por vozes e batidas que vinham da parte anterior da loja. Claire lembrou-se que Jamie ficou a aguardando na carruagem e que deveria ter entrado na loja por estar preocupado com sua demora.

Raymond, homem pequeno que era, assustou-se com Jamie que foi logo ameaçando o “pequeno sapo” – como Claire se referia ao boticário – diante das circunstâncias. Mas, Claire explicou a situação e disse que Raymond, na verdade, a ajudou. O pequeno homem afirmou que iria informá-los caso ficasse sabendo de qualquer coisa relacionada. Ainda ressaltou que ambos tomassem cuidado, pois havia ouvido o nome “Fraser” em “[...] um lugar onde os nomes raramente são pronunciados com boas intenções” (GABALDON, 2018, p. 277). Por fim, Jamie ficou pensativo sobre qual seria o lugar ao qual se referia mestre Raymond. Claire refletiu acerca dos comentários da cozinheira e do aviso da madame Ramage e sobre o conde de St. Germain. Então, Jamie afirmou que iria mandar Murtagh seguir o conde.

 Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle


Fonte: 

GABALDON, Diana. A natureza do enxofre. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 16, p. 265-278.

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