RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 20
PARTE
III – FALTA DE SORTE
Capítulo
20
La
Dame Blanche
No
início deste capítulo, vemos Claire tomando café da manhã e questionando ao
mordomo Magnus sobre quem seria “La Dame Blanche”. Sob certa desconfiança, o
empregado afirmou se tratar de uma bruxa, uma feiticeira – a senhora branca. O
velho homem ainda falou sobre os poderes de tal entidade: “[...] ela pode ver o
âmago de um homem e transformar sua alma em cinzas, se encontrar ali algum mal”
(GABALDON, 2018, p. 324).
Ainda
curiosa sobre o assunto e o porquê de seu agressor da noite do estupro de Mary
havia atribuído a expressão à sua pessoa, Claire perguntou a Jamie o que ele
sabia a respeito. Depois de certa hesitação e um pouco de constrangimento, ele
confessou que havia inventado tal história em um dos encontros no bordel de
Madame Elise. Ele imaginou que dizer que sua esposa era “La Dame Blanche”
impediria que seus companheiros noturnos empurrassem mulheres em seu colo, o
que de fato acabou funcionando. Claire deu boas gargalhadas se divertindo com a
história que Jamie lhe contava e ficou surpresa com o fato dos homens acreditarem
em tal história. Ele contou ainda que havia mencionado a história em segredo
apenas para dois homens que costumava acompanhar em seus passeios com o
príncipe e que iria visitá-lo para saber para quem ele contou tal história.
Concluindo o diálogo e esperando a reação de Jamie, Claire afirmou que também
iria fazer algumas visitas: mestre Raymond e Mary Hawkins.
Então,
ela foi primeiro à loja do mestre Raymond. Procurava ervas e medicamentos que
ajudassem na recuperação de Mary. Os dois tiveram uma longa conversa na qual o
boticário insinuava que Claire possuía alguns atributos de médica, apesar da
mesma afirmar que não tinha tal formação. Todavia, aos olhos dele, Claire
possuía talentos que iam além da profissionalização da função. Percebendo que o
homem sabia para quem ela estava levando os medicamentos, Claire perguntou se
ele sabia como tinha realmente acontecido tal fato. Ele explicou que ouviu
diversas versões. Então, Claire relatou todo o ocorrido. Os dois conversaram a
respeito das feridas que vão além do que está na pele, aquilo que atinge o
âmago da pessoa. Raymond sugeriu que “La Dame Blanche” tem a capacidade de
curar esse tipo de ferida, mas também é capaz de causar a morte com tamanho
poder. Foi, então, que Claire compreendeu que fora ele que havia espalhado o
boato de ela ser tal personalidade.
Claire
aproveitou que estava na loja do mestre Raymond e, sabendo que as fofocas
chegavam até ele, procurou levantar informações acerca do que ele sabia a
respeito das intenções do príncipe Charles Stuart. Ela teve a confirmação do
que imaginava: o príncipe agia pensando em mobilizar a causa jacobita. Depois
que deixou a loja do boticário, partiu em direção à casa dos Hawkins e no
caminho ficou reflexiva sobre as possibilidades que envolviam Charles, Louis,
Felipe da Espanha e o conde de St. Germain, conforme havia conversado com
Raymond. Pensou consigo mesma que havia esquecido de perguntar ao boticário
sobre qual seria, de fato, sua relação com o conde. Ficou agradecida pela
história “La Dame Blanche” ter se espalhado – o que a livrou de grande
infortúnio – mas, ficou apreensiva com o que tal reputação poderia lhe causar.
Claire
e Fergus chegaram à residência dos Hawkins. Claire havia enviado Fergus para
bater na porta da casa que visualmente – com cortinas fechadas, sem
movimentação de empregados e sem manutenção da limpeza – parecia esconder o
sentimento presente no lugar. Sob insistência do menino diante da relutância da
senhora Hawkins e com a ousadia de sempre de Claire, entraram na casa. Ela entrou
no quarto de Mary e viu a jovem imersa em escuridão e sombra. Mary animou-se ao
ver Claire e ficou feliz por saber que ela não havia sido presa. Explicou que
tentou contar que ela e Jaime não tiveram qualquer relação com o estupro e que
na verdade tentou ajudar. Claire procurava saber se ela estava bem e queria
ajudá-la a superar o trauma sofrido. A jovem lhe disse que ainda sentia dor e
Claire esclareceu sobre como usar as ervas para acelerar sua recuperação. Ela
ainda perguntou se ela teria um bebê. Claire, explicou que não, pois havia
notado que o agressor não havia ido até o fim no ato sexual cometido via
estupro. No entanto, ficou pensando se aquele ato culminaria no ancestral de
Frank. Concluiu que só restava aguardar o prazo de cerca de um mês para saber.
Mary
estava aliviada, apesar de tudo, visto que não precisaria mais se casar com o
visconde e nenhum outro homem iria querer casar com ela e, portanto, não
sofreria uma penetração novamente. Por outro lado, seu coração estava em
pedaços pensando sobre Alex. Imaginava que o rapaz jamais iria querer algo com
ela, pois sua reputação estava arruinada. Claire ficou pensativa sobre isso e
analisou as possibilidades: Alex, um rapaz sem dinheiro e com saúde frágil, o
que poderia oferecer a Mary? E mesmo que se casassem, como iriam sobreviver
sendo excluídos da sociedade francesa? Notando o sofrimento da jovem,
compreendeu que não havia muito o que fazer, Claire chorou sutilmente junto à
Mary que se derramava em lágrimas.
Por
fim, ao retornar para casa, Claire encontra muitos bilhetes e flores – talvez
em apoio ao casal. Mas, estava muito cansada de tudo e subiu direto ao quarto e
lá encontrou Jamie com um aspecto apreensivo e preocupado com toda a situação
em que estavam envolvidos desde o jantar. Ele sorriu aliviado com a chegada de
Claire e a aconchegou afirmando que estava tudo bem. O casal encontrou o
conforto, como sempre, em seus corpos, um no outro.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
Fonte:
GABALDON, Diana. La Dame Blanche. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 20, p. 323-338.
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