RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 24
PARTE
IV - ESCÂNDALO
Capítulo
24
Bois
de Boulogne
No
início desse capítulo, Claire recebe a visita do príncipe Charles Stuart que
estava à procura de Jamie para lhe pedir um favor: queria que ele ficasse
responsável pelas vendas do carregamento de bebidas do qual era sócio junto ao
conde de St. Germain. Claire foi atenciosa e o príncipe deixou claro que
depositava sua confiança na figura de Jamie.
Quando
Jamie retornou, Claire contou-lhe sobre a visita de Charles e sobre o pedido
que tinha a fazer. Jamie ficou extasiado imaginando a reação do conde ao saber
que o príncipe confiaria a ele a venda do carregamento de vinhos. O casal foi
interrompido pelo mordomo Magnus que trazia um bilhete urgente. Um funcionário
do depósito havia se metido em uma confusão no bordel de madame Elise e
solicitava que Jamie fizesse o pagamento. Ele, então, partiu em direção ao
lugar para resolver a situação. Lembrando alguns autores de um dos livros de
seu tio Lamb, Claire mencionou a Jamie – antes que ele saísse – que um autor
inglês iria escrever um dia: “- Corações bondosos valem mais do que coroas
[...]” (GABALDON, 2018, p. 410). Ela parecia atribuir a frase à atitude de
Jamie em ir socorrer o funcionário. Ela ainda destacou uma frase que também
seria escrita, mas por um autor escocês, Burns: “Liberdade e uísque andam
juntos” (GABALDON, 2018, p. 410). Jamie partiu e disse que voltaria para o
almoço.
Depois
de seu cochilo matinal, Claire despertou para o almoço. Ao notar a mesa posta
apenas com um lugar, perguntou ao mordomo se Jamie não havia chegado. O mordomo
assentiu e, mesmo assim, ela pediu que preparassem o almoço de seu marido,
pois, ele deveria chegar. Por causa da gravidez, ela não conseguiu esperá-lo
para almoçar. Em seguida, subiu para dormir mais uma vez. Acordou com as
batidas do mordomo à porta. Ao entrar, ele informou que havia visita de duas senhoras
a aguardando: a princesa Louise e madame d’Arbanville. Ao se aproximar da sala
onde as senhoras estavam, Claire ouviu o que trazia d'Arbanville até ali. Ela
contava – em tons de fofoca – que ficou sabendo de Jamie estava em bordel e
havia brigado com um inglês por uma prostituta. A frase possivelmente dita por
Jamie e reproduzida pela senhora “Amanhã, o nascer do sol o verá morto!” (GABALDON,
2018, p. 413) adicionada a um bilhete deixado por Jamie, indicavam que se
tratava de um duelo com Jack Randall.
Após
ser exposta a uma informação com tamanha gravidade, Claire pensou bastante a
respeito de tudo: a motivação de Jamie, o possível local do duelo e o destino
de Frank. Então, partiu em um coche até um local afastado e famoso por ser
palco de duelos – já que tal prática era crime grave na França. Demorou um
pouco para encontrar o local específico no “Bois de Boulogne”. Ainda assim, com
a ajuda do cocheiro e de um rapaz conseguiu chegar ao ponto onde estavam os
dois homens já em duelo. Temia chamar pelo nome de Jamie e causar-lhe algum
dano ao desviar sua atenção. Ficou observando apreensiva os golpes entre eles.
Quando notou Randall desarmado e Jamie desferindo um golpe na região próxima à
virilha do inglês, Claire – que já vinha sentindo fortes dores pelo corpo –
começou a sangrar bastante e passou para um estado que não conseguia mais
perceber as coisas à sua volta. Só conseguia ouvir as vozes que a cercavam
dizendo que ela estava com hemorragia, ou que era algo fatal, ou que ela teria
chances de sobreviver. Finalmente, alguém disse que a levassem para o Hôpital
des Anges, pois já a havia visto em tal instituição. Claire só teve tempo de
murmurar: “- Madre.” (GABALDON, 2018, p. 420) e então a escuridão tomou conta
de sua visão.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
Fonte:
GABALDON, Diana. Bois de Boulogne. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 24, p. 407-420.
Comentários
Postar um comentário