RESUMO: LIVRO 2 - CAP. 26

 

PARTE IV - ESCÂNDALO

Capítulo 26

Fontainebleau

 

 

No início deste capítulo, Claire nos conta como foram os dias que seguiram após a visita de mestre Raymond que culminou em sua salvação. Ela relata que dormia bastante no Hôpital, não sabe se em virtude da necessidade para recuperação ou se pela vontade de fugir da realidade.

Após alguns dias despertou com um homem a erguendo. Era o lacaio de Louise tentando conduzi-la até a carruagem da princesa de La Tour. Ela explicou que seria melhor levá-la para sua casa de campo para que pudesse se recuperar com os ares frescos do lugar – madre concordou. Durante a viagem, Claire manteve-se acordada devido aos solavancos oriundos do impacto da carruagem sobre a superfície irregular. No meio do caminho, Claire interrompeu a tagarelice de Louise que fez o cocheiro parar para ver o que a jovem inglesa havia visto. Eram três corpos pendurados pela forca. Louise explicou a Claire que se tratavam de huguenotes – protestantes que pregavam pela região –, um deles era uma mulher, certamente deveriam ter atribuído a ela a prática de bruxaria.

Ao chegar à casa de campo, Louise exibia seus objetos e pediu para que Claire demonstrasse que era religiosa, que fosse às missas, ou que rezasse em voz alta para que fosse vista pelos empregados. Isso tudo porque a história de “La Dame Blanche” havia se espalhado. Claire achou a situação engraçada, mas concordou. Depois de ler alguns salmos uma para a outra, Claire se recolheu para dormir. Ela nos conta que tinha dificuldades para dormir e, podemos compreender o porquê depois de tudo que ele havia passado.

Claire pensava sobre o fato de Jamie não ter ido visitá-la no Hôpital e nem ter mandado notícias. Imaginava que, pelo tempo transcorrido, ele já tivesse viajado para encontrar Murtagh e dar prosseguimento ao plano. Enquanto refletia sobre tudo isso, observava Fergus – que sem Jamie, já não brilhava mais, não tinha alegria – e se aproximou dele tentando motivá-lo a se ocupar com alguma coisa. Ao perceber que o menino estava muito sujo e, certamente, há dias sem um banho, tentou direcioná-lo, mas ele fugiu. Ela estranhou o fato de um garoto normalmente obediente ter agido com tamanha resistência. Seguiu atrás dele até chegar a um galpão muito malcheiroso e lá deu de cara com um homem muito sujo e assustado que ao vê-la começou a rezar com uma cruz nas mãos. Imaginando que o sujeito poderia ter ficado sabendo do boato sobre “La Dame Blanche”, Claire tratou logo de explicar e desfazer a impressão do homem. Todavia, ele explicou que acreditava que ela quem poderia apontá-lo como um bruxo. Quando notou que ela era inglesa, sentiu-se aliviado por acreditar que seria protestante. Mas, a jovem afirmou que era católica, mas que não tinha qualquer sentimento de fanatismo e, por isso, não iria denunciá-lo. A partir do que ele lhe contou, que era um protestante que vinha pregando pela região, Claire associou a história dele com os corpos pendurados na estrada.

O homem lembrou de um boato que ouviu falar sobre uma inglesa que morava em Paris que seria uma “La Dame Blanche” e que era associada do mestre Raymond. Claire explicou que não era parceira do famoso boticário, apenas amiga. Notando que ela não sabia a respeito das atividades obscuras nas quais Raymond estava envolvido, o homem contou que ele tinha relações na Suíça com uma figura ligada às práticas de ocultismo, o sujeito era conhecido como “du Carrefours”. Disse ainda, que após o julgamento desse, Raymond sumiu e deu continuidade às atividades, agora na França, com o que herdou de du Carrefours. No final das contas, o maltrapilho disse a Claire que acreditava que Raymond era um bom homem.

Por fim, o pastor prestou seus sentimentos a Claire pela perda do bebê e perguntou pelo marido dela. Ela explicou que não sabia e disse que nunca mais queria vê-lo, porque ele havia colocado uma vingança acima de uma promessa e das pessoas importantes na vida dele. Ela pensou que foi a primeira vez que havia externado esse pensamento. O pastor tocou sua mão como um sinal de compreensão e de conforto e disse que era melhor que ela voltasse à casa, pois poderiam sentir falta dela e o descobrirem lá. Claire disse que iria pedir que os criados trouxessem comida e queria lhe deixar algum dinheiro. Ele aceitou com a condição de que pudesse rezar por ela. E assim, o trato foi feito.

Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle


Fonte: 

GABALDON, Diana. Fontainebleau. In: GABALDON, Diana. Outlander: a libélula no âmbar. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 2, cap. 26, p. 428-439.

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