RESUMO: LIVRO 1 - CAP. 8
PARTE
II – CASTELO LEOCH
Capítulo
8
Um entretenimento noturno
Neste
capítulo, Diana Gabaldon evidencia mais elementos para confirmar como Claire se
sente cada vez mais útil ao cuidar das pessoas do lugar e por administrar a
sala de ervas e medicamentos. Isso também a ajudava a suportar a sensação de
pânico ocasionada por tudo o que ocorreu após sua viagem pelas pedras.
É
interessante notar que Claire descreve Colum e Dougal Mackenzie como homens
muito atraentes, Colum, pelo menos até a cintura – devido à Síndrome de
Toulouse-Lautrec que causara uma atrofia em suas pernas. No caso de Dougal, ela
afirma se trata de um homem completo. Outra diferença apontada pela jovem
inglesa é que Colum tem um espírito de liderança, enquanto Dougal mostra-se
como um “guerreiro nato”.
Demonstrando
ser um bom anfitrião, Colum convida Claire para um espetáculo de música no
salão do castelo. Nesse contexto, a moça também lembra ao senhorio sobre a
necessidade de sua partida. Todavia, ele deixa claro que ainda não pretende
liberá-la – não sabemos se porque a quer como curandeira ou porque cultiva
desconfiança sobre ela.
Ainda
no evento musical no salão, Claire percebe o interesse de Laoghaire em Jamie e
trata de tentar aproximá-los. Entretanto, o rapaz não dá muita importância para
jovem donzela e prefere dar atenção a Claire. Eles conversam sobre a
apresentação musical e sobre as histórias contadas. Pouco tempo depois, Claire
e Jamie saem do salão em direção ao quarto da moça.
Nesse
circunstância, Jamie pede que a moça retire seus curativos, é, então, que há um
momento importante nesse capítulo: a partir do diálogo sobre o porquê de não
ter deixado ser feita a troca de curativos quando Claire havia ido ao estábulo
e Jamie justificando sobre não querer expor suas costas – mesmo que o velho
Alec soubesse do açoite, Claire toca nas costas do rapaz, deslizando seus dedos
pelas marcas como se quisesse mostrar como eram as cicatrizes e como se quisesse
curá-lo.
Nessa
ocasião, ela observa atentamente os traços físicos do corpo de Jamie: “Sua pele
era clara e viçosa e o contorno de ossos e músculos ainda era firme e gracioso,
os ombros retos e quadrados, a espinha dorsal um sulco reto, liso e profundo,
entre as colunas arredondadas de músculos que se erguiam de cada lado.”
(GABALDON, 2018, p. 141) Após esse sutil contato físico, Claire e Jamie se
tocam nas mãos. A sensação de quem lê é de uma faísca que está prestes a se
transformar em grandes labaredas, não se trata apenas de uma aproximação
física.
Ao
sentir compaixão pela dor e pelo sofrimento pelos quais Jamie passou quando
fora açoitado, parece que vemos uma semente de sentimentos sendo plantada.
Todavia, essa sensação é, de certo modo, interrompida por um breve instante
quando Claire vê Laoghaire e Jamie aos beijos. Possivelmente essa cena tenha se
tornado uma fagulha, pois, quando lemos mais páginas adiante – no café da
manhã, temos a sensação de que a jovem enfermeira está enciumada, mas talvez
ela nem tenha se dado conta disso ainda.
No
entanto, após causar certo constrangimento em Jamie, Claire dialoga com o Velho
Alec sobre essa situação. O chefe da cavalariça sinaliza para a moça que a relação
que Jamie precisa é algo além de uma “criança” – como se fosse com Claire aos olhos
deste homem. A nós, leitores, nos parece que as palavras do Velho Alec foram
direcionadas a Claire de modo a indicar um sinal do que está por vir.
Resumo feito pela nossa Sassenach Karla Danielle
Fonte:
GABALDON, Diana. Um entretenimento noturno. In: GABALDON, Diana. Outlander: a viajante do tempo. São Paulo: Arqueiro, 2018. v. 1, cap. 8, p. 130-144.
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